Mísseis de Israel não causaram danos significativos ao escudo nuclear do Irã; com isso, os Estados Unidos (EUA) estão prestes a ativar o que chamam de "plano B"
Os Estados Unidos, que inicialmente demonstravam receio de serem arrastados por Israel para uma guerra que haviam prometido evitar, parecem agora cada vez mais dispostos a ter um papel mais ativo.
Há poucas horas, um acontecimento dominou as manchetes dos meios de comunicação norte-americanos: uma conversa telefônica entre Donald Trump e o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.
Embora o conteúdo exato da ligação não tenha sido divulgado, ela ocorreu enquanto o presidente dos EUA avaliava uma opção até então distante: a intervenção direta dos Estados Unidos nos esforços de Israel para prejudicar a capacidade nuclear do Irã. Por trás dessa consideração, estava uma ideia que se insinuava desde o início do conflito: a única forma de alcançar Fordow, uma instalação nuclear iraniana subterrânea, seria através de Washington.
Uma decisão crucial
Em um dia que pode moldar o restante de sua presidência, Trump enfrenta uma das decisões mais significativas de seu mandato: juntar-se ou não à guerra de Israel contra o Irã. Após retornar da cúpula do G7 no Canadá, o presidente realizou uma reunião de alto nível e conversou diretamente com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu. Enquanto isso, em suas redes sociais, ele proclamava que os Estados Unidos tinham "controle total do espaço aéreo iraniano", alertava o líder supremo Ali Khamenei de que ele era um "alvo fácil" e exigia uma "rendição incondicional", sem detalhar os termos.
Embora até pouco tempo atrás Trump tivesse defendido uma solução diplomática para o programa nuclear iraniano, sua retórica e os movimentos militares mais recentes — como o desdobramento de bombardeiros e destróieres navais — ...
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