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Meta é condenada pela Justiça de MG por vazar dados de quase 500 mil pessoas

Empresa terá que indenizar em R$ 20 milhões por dano moral coletivo e individual

27 jul 2023 - 17h36
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Logo da Meta
06/12/2022
REUTERS/Yves Herman
Logo da Meta 06/12/2022 REUTERS/Yves Herman
Foto: Reuters

A Meta terá que pagar R$20 milhões para o Fundo Estadual de Defesa e Proteção do Consumidor de Minas Gerais e R$5 mil por usuário que tenha sido afetado no vazamento de dados no Facebook em 2018 e 2019. 

A decisão de 1° Instância é da Justiça do Estado de Minas Gerais, que aceitou duas ações civis Públicas contra a Meta por dano moral coletivo e individual.

O vazamento de dados no Facebook atingiu quase 500 mil brasileiros.

Relembre o caso

Em 2018, a consultoria de marketing Cambridge Analytica foi condenada por usar o Facebook para coletar e compartilhar irregularmente dados de usuários a partir do teste “This is Your Digital Life”, relatou reportagem do site Núcleo.

Na ocasião, uma investigação do Ministério da Justiça concluiu que 443 mil brasileiros tiveram dados vazados por conta do teste. 

A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) concluiu que o Facebook foi abusivo com dados de usuários por ter brechas em suas diretrizes de privacidade.

Outros casos

Essa não é a primeira vez que a Meta é condenada na justiça brasileira por vazamentos.

E março deste ano, a empresa foi condenada pela Justiça do Maranhão a indenizar oito milhões de brasileiros por conta de um vazamento de dados na plataforma. 

De acordo com a decisão, cada usuário ria receber R$ 500, o que resultou em um pagamento de R$ 4 bilhões por parte da rede social.

Vazamento de dados

Em 2021, o Facebook admitiu que dados de mais de 530 milhões de usuários de 106 países, sendo 8 milhões de contas brasileiras, saíram do site de forma irregular. hackers estavam vendendo dados como número de telefone, nome completo, e-mail e endereço livremente em fóruns da internet. Um usuário chegou a anunciar um pacote de dados por R$ 1.720.

Na época, a rede social afirmou que o caso era fruto de um problema antigo de 2019 e que já havia sido resolvido. O incidente foi classificado pela Meta como "scraping", ou, na tradução, "raspagem de dados".

A prática consiste em coletar dados web como uma forma de mineração, que permite a extração de dados de site convertendo-os em informação estruturada para posterior análise. 

Fonte: Redação Byte
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