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Japoneses usam jaqueta com ventilador para lidar com ondas de calor

No Japão, um dos métodos para lidar com a situação tem sido a utilização de uma jaqueta com ventilador acoplado. As ondas de calor têm sido uma preocupação

26 jul 2023 - 15h44
(atualizado às 17h13)
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Praticamente todo o planeta se vê preocupado por conta das ondas de calor. No Japão, um dos métodos para lidar com a situação tem sido a utilização de uma jaqueta com ventilador acoplado. A invenção tem sido apelidada de fan-jakketo.

Foto: Khalid Boutchich/Unsplash / Canaltech

Esse sistema de resfriamento individual foi lançado no mercado em 2004, mas os primeiros modelos tinham uma bateria de curta duração e defeitos ocasionais. O produto foi relançado em 2009, e outras empresas começaram a criar suas próprias versões.

Em 2015, a fabricante de ferramentas elétricas e acessórios Makita lançou sua primeira jaqueta, e d ispõe agora no mercado de uma vasta gama de modelos, equipados com baterias especializadas que permitem manter os ventiladores a funcionar durante mais de 60 horas.

Em entrevista ao The Guardian, Daisuke Seiki, gerente assistente da divisão de assuntos gerais da Makita, afirmou que grande parte dos clientes consiste em carpinteiros, construtores e fazendeiros, ou seja: pessoas que trabalham ao ar livre no calor.

Jaqueta com ventilador

Outra inovação popular contra o calor no Japão é o Reon Pocket, um ar-condicionado portátil que se prende ao pescoço e fica dentro da roupa. Nascido de um programa de aceleração de startups da Sony, o primeiro modelo foi financiado por crowdfunding em 2019. Seu último encantamento, o Reon Pocket 4, chegou às lojas este ano.

Apresentando um "modo de resfriamento inteligente", os sensores do dispositivo detectam comportamentos como andar e ajustam automaticamente o nível de resfriamento, mantendo o usuário confortável e prolongando a vida útil da bateria.

O que tem causado as ondas de calor?

Para se ter noção, o calor tem sido tão intenso que 2023 pode ser o ano mais quente da história. Em paralelo, a primeira semana de julho foi a mais quente desde o século XIX,e chegou a entrar para o recorde. O dia 5 deste mês alcançou uma média global de 17,23 ºC, sendo que o último recorde havia sido quebrado em 2016, com 16,80 ºC.

Mas qual seria a causa? De acordo com os especialistas, as mudanças climáticas são as grandes responsáveis por esse aquecimento. As ondas de calor vêm esquentando a Ásia, Europa e América do Norte como nunca.

A estimativa dos especialistas é que, mesmo que tomemos medidas drásticas contra isso, as ondas de calor devem continuar, e a temperatura deve subir ainda assim.

Fonte: The Guardian,  Berkeley EarthNature Communications 

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