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Jornal: China vai liberar acesso ao Facebook e Twitter em Xangai

24 set 2013 - 02h17
(atualizado às 06h14)
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O governo chinês deve tomar uma medida histórica e suspender a proibição de acesso a sites estrangeiros considerados sensíveis por Pequim na região de Xangai, incluindo o Facebook, Twitter e o New York Times, de acordo com o jornal chinês em língua inglesa South China Morning Post (SCMP), sediado em Hong Kong.

Fontes do governo, que não quiseram se identificar, disseram ainda ao SCMP que as autoridades que administram a zona de livre comércio de Xangai, a primeira do tipo no território continental (Hong Kong também é administrada dessa forma), consideram emitir licenças para companhias estrangeiras para operar e fornecer serviços de internet na região.

As três maiores empresas de telecomunicações do país, China Mobile, China Unicom e China Telecom, que são controladas pelo Estado, já foram informadas da decisão das autoridades de permitir a competição com firmas estrangeiras, segundo as fontes do SCMP, que acrescentaram que não houve reclamações, pois as três gigantes chinesas sabem que a medida foi endossada por líderes do alto escalão do governo, incluindo o primeiro-ministro Li Keqiang.

A suspensão da proibição, no entanto, é válida exclusivamente para a zona de livre comércio de Xangai, cujo funcionamento foi aprovado por Pequim em agosto e deve entrar em pleno funcionamento no final do mês. A criação dessas zonas de livre comércio é uma tentativa do governo para reestruturar sua economia, e a liberação desses sites seria uma forma de ajudar a atrair e facilitar a vida dos estrangeiros.

O Facebook e o Twitter, banidos na China desde 2009, tiveram papel importante nos últimos anos em movimentos políticos, principalmente no Oriente Médio e norte da África, o que preocupa o governo chinês sobre o impacto dessas novas mídias na sociedade, o que faz com que Pequim mantenha um rígido controle nessa área e mantenha diversos sites estrangeiros bloqueados no país.

Já a versão online do jornal New York Times foi bloqueada no ano passado, depois da publicação de uma matéria denunciando a acumulação de uma fortuna pela família do então primeiro-ministro Wen Jiabao.

A proibição é bastante criticada e alvo de reclamações por turistas e estrangeiros que moram ou trabalham no país. Ocasionalmente, até mesmo o Google e seu serviço de e-mail ficam indisponíveis na China.

Fonte: Terra
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