Furacão Ian: fotos de satélites mostram estrago ocorrido na Flórida
Imagens de satélites da Maxar Technologies mostram o antes e depois de diferentes cidades da Flórida, que foram atingidas pelo furacão Ian na última semana
Enquanto o furacão Ian avança pelo oceano Atlântico, os rastros da devastação deixada por sua passagem pela Flórida, nos Estados Unidos, seguem registrados em imagens de satélites da Maxar Technologies. Os satélites da empresa capturaram a destruição em diferentes lugares do estado norte-americano, mas imagens de outros satélites já mostram sinais de recuperação, com luzes se acendendo onde já foi possível restaurar a energia elétrica.
- Veja o furacão Ian chegando à Flórida em vídeo filmado pela NASA na ISS
- Qual a diferença entre ciclone, tornado e furacão?
Os satélites da Maxar mostraram a destruição em Fort Myers, uma cidade litorânea na costa oeste da Flórida, onde bairros inteiros foram devastados pela tempestade. A empresa divulgou as imagens em sua conta do Twitter, que comparam como o lugar era antes e depois do furacão, com fotos do dia 17 de agosto e 30 de setembro.
Incredible devastation along the beach in #FortMyers, #Florida, where entire neighborhoods (lat/lon: 26.446169, -81.935474) have been completely destroyed from #HurricaneIan. The before image is from August 17, 2022 and the after image is from September 30, 2022. pic.twitter.com/xaqrQ8IRAV
— Maxar Technologies (@Maxar) October 1, 2022
Outro tuíte traz uma foto de um bairro da cidade North Port, na Flórida, com as ruas cobertas de água da inundação provocada pelo furacão. A imagem foi capturada no dia 30 de setembro.
#HurricaneIan caused major flooding in many neighborhoods throughout #Florida. Seen here is #NorthPort, Florida (lat/lon: 27.04491, -82.20877). This satellite image is from September 30, 2022. pic.twitter.com/yOjVbcftjq
— Maxar Technologies (@Maxar) October 1, 2022
Já Sanibel Causeway, uma série de pontes que une a Flórida à ilha Sanibal, também foi afetada pela passagem da tempestade. Somente algumas partes das pontes foram danificadas, mas as fotos abaixo, que comparam o estado dela em 27 de agosto e no dia 30 de setembro, mostram bem a dimensão dos danos:
#HurricaneIan caused catastrophic damage in #Florida, including the #Sanibel Causeway (lat/lon: 26.47999, -82.02249), as seen in these before (Oct 27, 2020) and after (Sep 30, 2022) #satellite images. pic.twitter.com/FvjKjreQAM
— Maxar Technologies (@Maxar) October 1, 2022
A ponte levadiça Matlacha na cidade homônima, na Flórida, é outra construção afetada pela passagem da tempestade. Os satélites da Maxar capturaram imagens da ponte em dezembro do ano passado e no fim de setembro, que indicam grandes danos causados pelo furacão.
Before (Dec 18, 2021) and after (Sept 30, 2022) #satelliteimages of the Matlacha Pass Bridge area (lat/lon: 26.63463, -82.06592) in #Matlacha, #Florida, showing the severe damage cause by #HurricaneIan. pic.twitter.com/GTy04SnQju
— Maxar Technologies (@Maxar) October 1, 2022
Enquanto isso, as imagens do satélite Suomi NPP, divulgadas pela Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA), mostram as falhas da energia elétrica na Flórida, antes e depois da passagem do Ian.
SATELLITE SPOTLIGHT: Overnight, the @NOAA/NASA #SuomiNPP 🛰️ helped show where power outages remained in Florida after #Hurricane #Ian (light blue shading represents cloud cover). Compared to the same image from earlier this year, you can see the difference in nighttime lights. pic.twitter.com/fomzr11IJ0
— NOAA Satellites (@NOAASatellites) September 30, 2022
O furacão Ian chegou à Flórida na última semana como uma tempestade de Categoria 4, que descreve furacões capazes de causar danos catastróficos. Enquanto passava pelo estado, o Ian trouxe ventos de aproximadamente 250 km/h, matou quase 100 moradores e causou uma série de inundações.
Após a passagem devastadora pela Flórida, o furacão retomou sua força no oceano Atlântico e seguiu para o estado Carolina do Sul, na região sudeste dos Estados Unidos, afetando o fornecimento de energia elétrica para 200 mil residências e novas inundações por lá.
Fonte: Maxar Technologies (Twitter)
Trending no Canaltech: