Foram descobertos mamíferos que respiram de uma maneira inusitada e não convencional
A cerimônia do IgNobel 2024, realizada na última quinta-feira (12), reconheceu dez pesquisas científicas peculiares que, além de provocarem curiosidade e risadas, levantam questionamentos importantes para o avanço do conhecimento. O evento busca "celebrar o incomum, homenagear a imaginação e estimular o interesse das pessoas na ciência, na medicina e na tecnologia".
Entre os destaques está o brasileiro Felipe Yamashita, de Botucatu (SP), vencedor na categoria botânica. Ele estudou a Boquila trifoliolata, uma planta com a habilidade impressionante de imitar a aparência de folhas ao seu redor, inclusive de plantas artificiais.
O nome IgNobel é um trocadilho com o Prêmio Nobel e faz referência ao termo "ignóbil", sugerindo que, apesar de parecerem irreverentes, as pesquisas premiadas têm valor científico e ampliam nossa compreensão sobre o mundo.
Mamíferos que respiram pelo ânus
Uma das pesquisas mais surpreendentes veio do Japão. Cientistas descobriram que certos mamíferos, como ratos, porcos e camundongos, podem absorver oxigênio pelo ânus em situações emergenciais. O estudo, iniciado durante a pandemia de Covid-19, abre possibilidades para tratamentos respiratórios alternativos e já está em fase de testes clínicos com humanos.
Pombos treinados para guiar mísseis
Outro estudo reconhecido investigou como pombos poderiam ser usados para direcionar mísseis com precisão. Pesquisadores dos Estados Unidos analisaram a incrível capacidade dessas aves de reconhecer padrões ...
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