Escala Richter | Como se mede a magnitude de um terremoto?
A Escala Richter é o jeito mais popular de falar do tamanho de um terremoto, mas ela não é a única nem a mais moderna. Conheça as formas de medir um terremoto
"De quantos graus foi o terremoto?" Essa é uma pergunta comum de se ouvir quando um tremor de terra vira notícia. Para respondê-la, existem ao redor do mundo, diversas estações equipadas com sismógrafos, equipamentos capazes de medir o tamanho destes eventos que podem ser extremamente destrutivos.
Os graus se referem à magnitude do terremoto, frequentemente associada à Escala Richter. Mas você sabia que essa não é a única forma de medir os abalos sísmicos? Existem escalas mais modernas que esta, além das classificações de intensidade, que são muito diferentes.
O que é magnitude de um terremoto
A magnitude é a forma mais comum de se medir o tamanho de um terremoto. Ela é uma medida calculada a partir da fonte do abalo, o que implica que seu valor é único e será o mesmo independentemente do local em que ele foi sentido.
A forma mais conhecida de medir a magnitude é a escala criada pelo sismólogo Charles Francis Richter e Beno Gutenberg em 1935, nos Estados Unidos. Ela utiliza dados de duração do tremor e da amplitude das ondas, ambos registrados pelos sismógrafos, resultando em um valor de 0 a 10. Também conhecida como Escala de Magnitude Local, a Escala Richter tem a limitação de funcionar bem apenas para tremores próximos à estação de medida — além disso, sua precisão também cai em terremotos maiores.
Para resolver os problemas da Escala Richter, no final da década de 70, Thomas Hanks e Hiroo Kanamori desenvolveram a Escala de Magnitude de Momento. Assim como sua antecessora, essa é uma escala logarítmica, variando de 0 a 10 para indicar a energia liberada no sismo. É importante observar que, de acordo com o comportamento de funções logarítmicas, o incremento de um grau indica, na verdade, um tremor dez vezes maior.
A intensidade de um tremor de terra
Enquanto a magnitude de um terremoto é um valor único, a sua intensidade é variável. Ela representa a medida dos danos causados pelo abalo sísmico, o que muda de local para local ou mesmo com a profundidade que o evento ocorreu.
Para entender isso, basta notar que dois terremotos de mesma magnitude no mesmo local vão ter efeitos diferentes caso o segundo aconteça mais próximo à superfície que o primeiro. Como as ondas sísmicas viajam uma distância menor neste caso, elas chegam mais fortes ao local em questão e causam mais danos.
As escalas de intensidade são, no geral, qualitativas — elas dependem do quanto o tremor foi sentido pela população e dos danos causados. A mais conhecida e utilizada é a Escala Modificada de Mercalli, baseada na que foi desenvolvida pelo vulcanólogo italiano de mesmo nome.
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