Script = https://s1.trrsf.com/update-1765905308/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Eletrônicos

'Roupa climatizada' refresca japoneses no verão

19 jul 2011 - 18h00
(atualizado às 19h03)
Compartilhar

Menos conveniente que uma camisa havaiana e menos "sexy" que o biquíni, o "jaleco climatizado" consagrou-se, no entanto, como roupa de verão no Japão, onde a população tenta se refrescar sem consumir muita energia.

Pequenos ventiladores bombeiam o ar do exterior, fazendo-o circular no interior da roupa
Pequenos ventiladores bombeiam o ar do exterior, fazendo-o circular no interior da roupa
Foto: AFP

Desde o acidente nuclear de Fukushima, o arquipélago ficou sem a maior parte de seus reatores nucleares e as autoridades da região de Tóquio e de Tohoku, no nordeste do país, ordenaram às empresas uma redução de até 15% de seu consumo de eletricidade para evitar cortes.

Apagando luzes e desligando equipamentos ou abrindo os escritórios mais cedo, as empresas se adaptam como podem à restrição. Algumas encontraram uma solução ao vestir seus funcionários com essa roupa original, que substitui com vantagem os aparelhos de ar condicionado. "O importante é que as pessoas se sintam bem", explica Hiroshi Ichigaya, inventor da roupa.

O ex-engenheiro da Sony pesquisava um sistema de climatização que economizasse eletricidade. Colocou em um blusão pequenos ventiladores que bombeavam o ar do exterior, fazendo-o circular no interior da roupa: a camisa molhada de suor ficava seca, e o corpo refrescava. O "jaleco climatizado" é alimentado por uma bateria de lítio ionizado, garantindo onze horas de autonomia às pequenas hélices, que o utilizador pode acionar e desligar a qualquer momento.

"Trabalho em lugares muito quentes, onde devo usar paletó, por isso, essa roupa vai evitar que morra de calor", destaca Ryo Igarashi, um recente comprador que trabalha, em uma fábrica de instalação de ar condicionado. No Japão, escritórios, fábricas, trens, casas, tudo é climatizado no verão, com frequência tórrido, o que faz dos meses de julho, agosto e setembro períodos de grande consumo.

A nova roupa está sendo vendida a 11 mil ienes (cerca de R$ 215) e as encomendas aumentaram depois da catástrofe de 11 de março: a empresa deverá vender 40 mil jalecos este ano, duas vezes mais que no ano passado, afirma Ichigaya.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
Compartilhar
Publicidade

Conheça nossos produtos

Seu Terra