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Depressão pode ter relação com alterações em células imunológicas

Segundo um novo artigo científico, os pacientes com transtorno depressivo persistente têm riscos maiores de desenvolver doenças que afetam o sistema imunológico

13 jan 2023 - 15h43
(atualizado às 19h28)
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A depressão pode ter relação com alterações em células imunológicas. Pelo menos, essa é a afirmação presente em um estudo da revista científica Cognitionis. Segundo o artigo, os pacientes com depressão têm riscos maiores de desenvolver doenças que afetam o sistema imunológico.

Dentre essas consequências, os pesquisadores perceberam quadros mais graves de gripe e até covid-19. Ao todo, 20 pacientes diagnosticados com transtorno depressivo persistente foram analisados pela equipe.

Os responsáveis pelo artigo afirmam que qualquer doença, quando se tem a imunidade baixa devido a transtornos depressivos, apresenta danos maiores à pessoa. A teoria apresentada é que o mecanismo que interfere na imunidade do paciente em questão atinge os glóbulos vermelhos e brancos.

O artigo chegou a revelar, ainda, que os monócitos e neutrófilos (células que defendem o organismo contra vírus e bactérias) de pacientes com o transtorno têm mais risco de deformabilidade.

"Neuroanatomicamente, os dados suportam a noção de que transtornos depressivos persistentes envolvem alterações patológicas das estruturas límbicas e corticais, e que geralmente são mais aparentes em pacientes com formas mais graves da doença", consta no estudo.

"As principais regiões límbicas subcorticais do cérebro implicadas na depressão são amígdala, hipocampo e tálamo dorsomedial. Anormalidades nessas áreas foram encontradas na depressão, além de diminuição nos volumes do hipocampo", concluem os pesquisadores.

Depressão

Foto: Rawpixel/Envato / Canaltech

Existem diversos tipos de depressão, como a clássica, que apresenta os sinais mais comuns, como tristeza, desânimo e pensamentos negativos, pouco interesse em atividades habituais, dificuldades para dormir, alterações no apetite ou no peso, perda de energia e sensação de inutilidade.

Há também o transtorno depressivo persistente, que dura ao menos dois anos e gera fraqueza, baixa autoestima, falta de esperança e alterações no peso ou apetite. Já o transtorno disruptivo de desregulação do humor está associado à infância e adolescência, e se caracteriza por explosões de temperamento severas e recorrentes.

Por sua vez, a depressão diz respeito às pessoas que sofrem com formas extremas da doença, podendo apresentar episódios psicóticos, como ter falsas crenças, ilusões, alucinações e até mesmo delírios de culpa.

Fonte: Cognitionis

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