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Como funciona a tela Tandem OLED do novo iPad Pro

Apple apresenta solução própria para aumentar brilho e alcance dinâmico da painel OLED com inédito Tandem OLED mais avançado

8 mai 2024 - 15h39
(atualizado às 17h21)
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A Apple apresentou esta semana os novos modelos de iPad Pro equipados com a inédita tela Tandem OLED com configurações elevadas e alto brilho. Mas como funciona e quais os diferenciais do painel da Apple em relação aos OLED convencionais? É o que explicamos a seguir.

Foto: Reprodução/Apple / Canaltech

Desenvolvida pela própria Apple e fabricada pela Samsung Display e LG Display, a tela Tandem se destaca ao ser feita com dois painéis OLED um em cima do outro para amplificar o brilho e o desempenho de HDR.

Tradicionalmente, as telas OLED são estruturadas em várias camadas para formar um painel luminoso. Simplificando, uma das estruturas mais populares inclui elementos como o cátodo, uma camada de transporte de elétrons (ETL), uma camada emissora de luz, uma camada de transporte de buracos (HTL) e ânodo.

Para os novos iPad Pro, a Apple adicionou um segundo conjunto das camadas intermediárias de ETL, emissão de luz e HTL (separados por uma cama de vidro comum, ou CGL) para atingir os níveis desejados de brilho.

Diferença entre telas OLED tradicionais para o novo painel Tandem OLED da Apple para o iPad Pro com chip M4 (Imagem: Victor Carvalho/Canaltech)
Diferença entre telas OLED tradicionais para o novo painel Tandem OLED da Apple para o iPad Pro com chip M4 (Imagem: Victor Carvalho/Canaltech)
Foto: Canaltech

Dessa forma, ambos os modelos de iPad Pro oferecem desempenho superior à geração passada, sustentando 1.000 nits de brilho na tela toda e atingindo até 1.600 nits de pico em HDR.

Comparando com o iPad Pro M2 de geração passada, vemos um salto em relação ao tamanho de 11 polegadas que oferecia brilho máximo de 600 nits (sem pico em HDR) e avanços em relação ao de 12,9 polegadas com brilho SDR máximo de 600 nits (agora de 1.000 nits).

Além do painel Tandem OLED, a Apple inaugura sua primeira tela com a marca Ultra Retina XDR.

Enquanto a tela Liquid Retina do novo iPad Air diz respeito ao painel IPS (Liquid) com alta resolução (Retina), a nova marca destaca o painel OLED em camada dupla (Ultra) de alta resolução (Retina) com HDR de alto contraste (XDR).

Apesar de mais fino, iPad Pro ganha processador mais poderoso, tela OLED mais avançada e mantém duração de bateria (Imagem: Reprodução/Apple)
Apesar de mais fino, iPad Pro ganha processador mais poderoso, tela OLED mais avançada e mantém duração de bateria (Imagem: Reprodução/Apple)
Foto: Canaltech

Isso diferencia também o painel Super Retina XDR dos iPhones mais recentes, que utilizam painel OLED em camada única (Super) com alta resolução (Retina) e HDR de alto contraste (XDR).

Os novos modelos de iPad Pro serão lançados no Brasil em breve com preços elevados: o modelo de 11 polegadas chega a partir de R$ 12.299, enquanto o modelo de 13 polegadas pode atingir R$ 31.499 em versão com 2 TB, vidro nano-texture e suporte para 5G.

Veja todos os detalhes do novo iPad Pro e confira também as novidades do novo iPad Air. Além da estreia de versões atualizadas, a Apple aproveitou para diminuir o preço do iPad de 10ª geração em R$ 1 mil no Brasil.

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