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Como funciona a tela dobrável nos celulares?

Tecnologia OLED já foi usada em aparelhos antigos para arredondar as bordas; hoje, a tecnologia gerou modelos como Galaxy Z Flip e Razr

25 out 2022 - 05h00
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Samsung Galaxy Z Flip 4
Samsung Galaxy Z Flip 4
Foto: Divulgação / Samsung

A moda do celular dobrável não é de hoje; esses aparelhos fizeram sucesso nos anos 90 e 2000. No entanto, a bola da vez é da indústria de tecnologia são os smartphones com tela de vidro dobrável. Empresas como Samsung, Motorola e Huawei já revelaram ao mundo os seus modelos da nova tecnologia.

As telas dobráveis dos eletrônicos móveis (tablets e celulares, por exemplo) são uma tecnologia que permite um tamanho de tela estendido para uso e um tamanho menor na portabilidade. Os aparelhos comuns normalmente usam várias camadas de vidro – principalmente inflexíveis. 

No entanto, as telas dobráveis agora são possíveis devido a uma tecnologia não tão nova, datando do inicio dos anos 2000. Ela é muitas vezes chamada de Flexible Display e foi construída em torno de telas OLED (diodo orgânico emissor de luz, na tradução do inglês).

As telas OLED são feitas de materiais orgânicos que emitem luz quando a eletricidade passa por elas. Elas não precisam de uma luz de fundo para funcionar e, como isso, podem ser finas o suficiente a ponto de se tornarem flexíveis, diferente dos vidros habituais de outros produtos. Para se ter ideia, alguns aparelhos como o iPhone X, da Apple, e a série Galaxy Edge, da Samsung, têm telas flexíveis, mas com tecnologia usada apenas para dar curva às bordas dos celulares.

Galaxy Z Fold 4 utilizando o Flex Mode (Reprodução/YouTube Canaltech)
Galaxy Z Fold 4 utilizando o Flex Mode (Reprodução/YouTube Canaltech)
Foto: Canaltech

Do que são feitas as telas dobráveis?

A maioria dos vidros a que estamos habituados foi pensada para ser rígida — ou racha quando dobrado ou quebra. Por isso, os protótipos de telas dobráveis eram feitos de polímeros plásticos, mas elas foram considerados mais suscetíveis a manchas e arranhões em comparação com telas de vidro.

Em 2019, a Samsung chamou de “um salto das telas de polímero para a tecnologia de vidro ultra fino (Ultra Thin Glass, em inglês)" quando lançou seu Galaxy Z Fold, o primeiro smartphone dobrável que possui uma tela de vidro real. Atualmente o celular está em sua quarta versão.

A Motorola lançou em 2019 o Razr, um celular dobrável com design semelhante ao V3 da década passada e que também usa a tecnologia OLED.

Motorola Razr
Motorola Razr
Foto: Divulgação/Motorola / Tecnoblog

Antes desses modelos, a indústria experimentava uma camada de vidro fina o suficiente para dobrar e que deixava um espaço considerável sem que suas pontas se tocassem. Mas as marcas precisavam manter um vidro fino suficiente para ser dobrável e usado várias vezes no dia a dia. Para chegar aos primeiros celulares dobráveis, engenheiros e cientistas teriam que repensar completamente o posicionamento dos componentes internos. 

A Samsung disse que a equipe teve que projetar um sistema de resfriamento interno que otimiza várias fontes de energia. E também fabricou uma camada plástica macia, como uma película, em seu telefone, para evitar que houvesse arranhões ou bolhas no material (assim como quando você dobra um cartão de crédito, por exemplo)

Agora, smartphones com tela dobrável vêm conquistando seu espaço dia após dia, trazendo uma nova proposta para as funcionalidades de um celular. No entanto, em sua atual fase ainda são bastante caros, fator que dificulta sua popularização. Um Galaxy Z Flip 4, por exemplo, é vendido pela Samsung por R$ 6.300 no Brasil.

Fonte: Redação Byte
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