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Como drones estão resgatando o Everest do lixo

A tecnologia passou a ter papel central no esforço de limpeza do Monte Everest, e os drones ganharam destaque como aliados na remoção de resíduos acumulados em décadas de exploração turística e alpinismo. Veja como esses equipamentos ganharam espaço na remoção de lixo do Everest.

4 dez 2025 - 13h33
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Nos últimos anos, a limpeza do Monte Everest deixou de depender apenas de expedições humanas em terreno hostil. A tecnologia passou a ter papel central nesse esforço, e os drones ganharam destaque como aliados na remoção de resíduos acumulados em décadas de exploração turística e alpinismo. Em 2025, esse uso de aeronaves não tripuladas já integra projetos coordenados por governos, ONGs e empresas de tecnologia, que buscam reduzir o impacto ambiental na montanha mais alta do planeta.

A presença de lixo no Everest inclui desde tendas, cordas e cilindros de oxigênio até restos de equipamentos e embalagens plásticas. Ademais, em altitudes extremas, a coleta manual é lenta, arriscada e limitada pelo frio intenso e pela baixa quantidade de oxigênio. Nesse cenário, o uso de drones surge como alternativa para mapear, identificar e, em alguns trechos, até recolher resíduos, ampliando o alcance das operações sem expor tantas pessoas ao perigo.

A presença de lixo no Everest inclui desde tendas, cordas e cilindros de oxigênio até restos de equipamentos e embalagens plásticas – depositphotos.com / rmnunes
A presença de lixo no Everest inclui desde tendas, cordas e cilindros de oxigênio até restos de equipamentos e embalagens plásticas – depositphotos.com / rmnunes
Foto: Giro 10

Como os drones estão sendo usados para limpar o Everest?

O uso de drones na limpeza do Everest se concentra em três frentes principais: mapeamento, monitoramento e coleta de lixo em áreas específicas. Equipados com câmeras de alta resolução e sensores, esses equipamentos sobrevoam rotas tradicionais de escalada, campos base e zonas de acampamento avançado, registrando a localização de resíduos com coordenadas precisas. As imagens e dados coletados alimentam sistemas de georreferenciamento que orientam equipes em solo sobre onde concentrar os esforços.

Em alguns projetos, drones de maior porte são adaptados para transportar pequenas cargas, permitindo o recolhimento de materiais leves, como plásticos e tecidos, em pontos de difícil acesso. Quando o lixo é mais pesado, como cilindros metálicos ou estruturas de tendas, os drones atuam como "olhos eletrônicos", guiando os alpinistas de limpeza até o local exato, reduzindo o tempo de exposição em áreas perigosas. Além disso, os dispositivos ajudam a verificar se regiões já limpas continuam livres de resíduos ao longo da temporada de escaladas.

De que forma os drones tornam a limpeza do Everest mais eficiente?

A palavra-chave central nesse processo é drones no Everest, pois são essas aeronaves não tripuladas que estão alterando a dinâmica das campanhas de limpeza. Uma das principais contribuições é a eficiência: em poucas horas, um drone cobre grandes trechos de encostas e glaciares que exigiriam dias de caminhada para equipes humanas. Esse ganho se traduz em operações mais rápidas e em melhor uso de recursos financeiros e humanos.

Outro ponto relevante é a redução de risco. Ao enviar drones para zonas com fendas profundas, encostas instáveis ou sujeitas a avalanches, as equipes diminuem a necessidade de deslocamento em áreas críticas. Dessa forma, alpinistas especializados concentram energia nas tarefas que realmente exigem intervenção física, como desmontar acampamentos abandonados e retirar objetos volumosos. O uso de imagens aéreas também fortalece a transparência dos projetos, permitindo que apoiadores e autoridades acompanhem resultados e identifiquem pontos que ainda precisam de intervenção.

  • Identificação rápida de áreas mais poluídas.
  • Redução do tempo de planejamento das rotas de limpeza.
  • Menor exposição de equipes a condições extremas.
  • Melhor documentação das condições ambientais na montanha.

Quais tecnologias e estratégias estão por trás dos drones no Everest?

Os modelos usados na limpeza do Everest costumam ser adaptados para condições de altitude, frio intenso e ventos fortes. Muitos contam com motores mais potentes, hélices específicas e baterias preparadas para temperaturas abaixo de zero. Em alguns casos, empresas de tecnologia desenvolvem protótipos sob medida, capazes de voar acima de 6.000 metros, faixa em que o ar rarefeito costuma prejudicar o desempenho de drones comuns.

Além do hardware reforçado, há investimento em software. Sistemas de navegação autônoma, rotas pré-programadas e algoritmos de detecção de objetos auxiliam na identificação de lixo entre rochas e neve. Em determinadas operações, as imagens são processadas com apoio de inteligência artificial, que diferencia resíduos de forma automática, destacando itens como plásticos coloridos, metais e tecidos. Isso facilita o planejamento de missões de coleta, tanto por ar quanto por terra.

  1. Planejamento de rotas com base em dados históricos de acampamentos.
  2. Sobrevoo inicial para mapeamento com drones leves.
  3. Análise de imagens e criação de mapas de resíduos.
  4. Envio de drones de carga leve para recolhimento de lixo possível de ser transportado.
  5. Despacho de equipes humanas para retirada de materiais pesados.
Os modelos de drones usados na limpeza do Everest costumam ser adaptados para condições de altitude, frio intenso e ventos fortes – depositphotos.com / Nesterenko_Max
Os modelos de drones usados na limpeza do Everest costumam ser adaptados para condições de altitude, frio intenso e ventos fortes – depositphotos.com / Nesterenko_Max
Foto: Giro 10

Quais são os desafios e os próximos passos da limpeza com drones?

Apesar dos avanços, o uso de drones no Everest ainda enfrenta limitações. A altitude extrema restringe a autonomia de voo, e as baterias perdem capacidade mais rapidamente no frio intenso. As condições instáveis de vento também podem forçar o cancelamento de missões. Outro desafio é o custo: equipamentos robustos e manutenção em ambiente de alta montanha exigem investimentos significativos e logística complexa.

Especialistas em meio ambiente e montanhismo indicam que, mesmo com esses obstáculos, os drones tendem a ganhar papel ainda maior nos próximos anos. A tendência é que novas gerações de aeronaves não tripuladas tenham mais alcance, capacidade de carga e resistência climática, o que pode ampliar o volume de resíduos retirados diretamente por via aérea. Paralelamente, campanhas educativas, regras mais rígidas para expedições e sistemas de rastreamento de equipamentos devem complementar essa limpeza tecnológica, buscando um Everest com menos lixo e com impacto ambiental reduzido.

Giro 10
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