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Com vacinas, casos da varíola dos macacos se estabilizam no Reino Unido

Autoridades de saúde britânica afirmam que o número de novos casos da monkeypox está em estabilidade. Situação foi possível com a campanha de vacinação adotada

8 ago 2022 - 12h39
(atualizado às 14h51)
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Surto da varíola dos macacos (monkeypox) entre os britânicos está revelando sinais de estabilidade, segundo a Agência de Segurança da Saúde do Reino Unido (Ukhsa). Apesar da melhora atual, as autoridades explicam que é cedo para afirmar que este é o ponto de platô na curva epidemiológica.

"Não podemos ser complacentes", afirma Meera Chand, diretora de infecções clínicas e emergentes da Ukhsa. Mesmo com o aparente controle e com as vacinas contra a varíola dos macacos sendo distribuídas no Reino Unido, Chand reforça que as medidas de proteção ainda são importantes.

Foto: Twenty20photos/Envato Elements / Canaltech

"Se você está preocupado de que possa estar com sintomas de varíola dos macacos, faça uma pausa nos eventos", aconselha Chand. Neste ponto, ela explica que contatos íntimos devem ser adiados. Além disso, a pessoa deve entrar "em contato seu serviço de saúde sexual local para obter conselhos", completa.

No momento, a Inglaterra já registrou mais de 2,8 mil casos da varíola dos macacos, sendo que a maioria deles está concentrado em Londres. A idade média dos casos é de 37 anos e quase todos são do sexo masculino.

Vacinação contra a varíola dos macacos no Reino Unido

Para controlar o surto da varíola dos macacos, o serviço de saúde do Reino Unido oferece a vacina de forma gratuita. O objetivo é imunizar indivíduos que tenham o maior risco de contrair a infecção e, com isso, espera-se quebrar a cadeia de transmissão, como os dados epidemiológicos têm demonstrado. Mais de 100 mil doses de imunizantes foram adquiridas.

Vale lembrar que, em julho, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou o surto global de varíola dos macacos como uma emergência de saúde pública de interesse internacional. Este é o nível de alerta mais alto da organização. No Brasil, o Ministério da Saúde já contabiliza 2.004 casos da doença e o movimento não é de estabilidade, como é observado no Reino Unido.

Fonte: The Guardian  

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