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Pesquisa

Estudo: remédio contra demência reduz agravamento do Alzheimer

7 mar 2012 - 19h42
(atualizado às 20h02)
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Um remédio amplamente usado para tratar formas leves de demência, inclusive o mal de Alzheimer, também se mostrou eficaz no controle desta doença em estágio avançado, apontou um estudo publicado nesta quarta-feira. Segundo os autores da pesquisa, o uso deste medicamento por pacientes com Alzheimer em estágio avançado permitiria retardar os piores efeitos desta doença mental irreversível, que afeta 18 milhões de pessoas no mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde.

Durante o teste clínico feito para este estudo, os pacientes que continuaram tomando o medicamento Aricept (donepezil) tiveram consideravelmente reduzida a perda da capacidade cognitiva, a memória, a orientação e os conhecimentos linguísticos em comparação com os que ingeriram um placebo, afirmaram os cientistas.

O estudo será publicado na edição de quinta-feira da revista médica americana New England Journal of Medicine. "Os efeitos benéficos observados com a continuação do tratamento com Aricept foram clinicamente significativos e superiores aos observados nos pacientes que sofrem de uma forma menos severa de mal de Alzheimer", acrescentaram os médicos.

"Quando os pacientes avançavam para formas mais graves do mal de Alzheimer, os médicos enfrentavam a difícil decisão de continuar ou não tratando-os com Aricept porque até agora havia pouca evidência clínica para orientá-los", disse o professor Robert Howard, do King College de Londres, autor principal do estudo.

"Agora, pela primeira vez, temos indícios sólidos e irrefutáveis de que o fármaco ajuda os pacientes em estágios mais avançados e graves da doença", acrescentou.

Este estudo incluiu 295 pacientes de Londres e de 14 cidades britânicas para avaliar os efeitos de vários remédios, inclusive o Aricept, fabricado pelo laboratório americano Pfizer. A pesquisa foi financiada pelo Conselho de Pesquisas Médicas do Reino Unido (MRC) e pela associação britânica Alzheimer's Society.

A menina Angelina Messingham, de Norfolk, no Reino Unido, sofre de uma rara condição que estava calcificando seu cérebro. Para salvá-la, os médicos tomaram uma decisão extrema
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Foto: Barcroft Media / Getty Images
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