Cientistas testam e comparam inteligência de corvos e papagaios
Espécies resolveram problemas usando objetos como ferramentas.
10 jun2011 - 16h49
(atualizado às 17h54)
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Pesquisadores das universidades de Viena e Oxford testaram pássaros de algumas das espécies consideradas as mais inteligentes do planeta e comprovaram a habilidade dos animais em resolver complexos problemas. Corvos-da-nova-caledônia e papagaios da Nova Zelândia foram submetidos a uma bateria de testes em que precisaram vencer desafios para ter acesso a comida. Entre as situações criadas pelos cientistas estavam puxar um barbante para alcançar a recompensa, usar bolinhas de gude para empurrar a comida para fora de uma caixa e um gancho para abrir uma janela.
Flamingos podem ser vistos no zoológico de Amsterdã
Foto: Divulgação
Corvos selvagens normalmente utilizam objetos para resolver tarefas do dia-a-dia, segundo cientistas. Para os corvos, o mais difícil foi abrir a janela puxando um gancho. Os pesquisadores afirmaram que isso não foi devido à dificuldade em entender que precisava puxá-lo, mas sim ao medo natural dos corvos de tocarem objetos desconhecidos.Pelo mesmo motivo, o pássaro preferiu usar um objeto para empurrar a comida do que enfiar a cabeça na caixa.
O papagaio da Nova Zelândia também resolveu todos os problemas, apesar da espécie não costumar usar ferramentas na natureza. A única tarefa em que teve dificuldades foi usar um graveto como ferramenta. Cientistas dizem que isso se deve ao formado curvo do bico da ave. Mesmo assim, o animal foi capaz de desenvolver uma técnica complexa, na qual usou a abertura na caixa, as patas e o bico para finalmente ter acesso à comida.
Os cientistas afirmam que a comparação entre a capacidade de resolver problemas destas aves revela como a evolução de diferenças de inteligência depende de cada espécie.
Flamingos podem ser vistos no zoológico de Amsterdã
Foto: Divulgação
O ganso-patola é comum em Beadnell, Reino Unido
Foto: Divulgação
Abutre voa após ser libertado em um santuário da ave, na ilha de Cres, no norte da Croácia. Desde sua criação em 1993, o local resgatou 95 aves
Foto: AFP
Coruja descansa em um centro para animais selvagens em Bogotá
Foto: AFP
Caçador segura ave no Quirguistão. Caçar com falcões e aves é tradicional no país
Foto: AFP
Um pavão exibe suas penas no zoológico de Dubai
Foto: AFP
Fragata descansa no seu ninho na ilha Seymour, no arquipélago de Galápagos
Foto: AFP
Gaivota voa em Istambul
Foto: AFP
Cegonha voa sobre planície inundada, na Alemanha
Foto: AFP
Beija-flor é visto em um jardim na Cidade do México. O pássaro é conhecido por sua habilidade de bater as asas rapidamente, entre 15 e 80 vezes por minuto, dependendo do seu tamanho
Foto: AFP
Cisne é visto em lago de Minsk, na Bielorússia. Na região, as temperaturas podem chegar a -20°C, ou até mais frio
Foto: AFP
Passarinho enfrenta temperatura de -22°C em Moscou, na Rússia
Foto: AFP
Uma cegonha marabu come um peixe em Praga, na República Checa
Foto: AFP
Colhereiro voa sobre Puerto Parada, em El Salvador. A região da baía de Jiquilisco é protegida e serve de descanso para 87 espécies de aves migratórias
Foto: AFP
Garças descansam em lago próximo a Skoevde, na Suécia. Cerca de 15 mil aves descansam na área todo o ano na sua volta para o norte
Foto: AFP
Passarinho solta a voz em um telhado em Solda, Itália
Foto: AFP
Pato prepara o pouso em frente ao Capitólio, em Washington, Estados Unidos
Foto: AFP
Arara bate as asas em parque ecológico de Xcaret, no México
Foto: AFP
Papagaios de colar comem todas as manhãs em um alimentador instalado por um morador de Villeneuve d'Ascq. Possível consequência do aquecimento global, o exótico papagaio é encontrado em todas as grandes metrópoles europeias fazendo seu ninho em parques.
Foto: AFP
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