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Homens sempre tiveram filhos mais tarde do que mulheres, aponta estudo

Diferença entre a idade média da paternidade eda maternidade é de sete anos, mas tem diminuído

18 jan 2023 - 15h14
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Homens tiveram, historicamente, filhos mais tarde, sugere um estudo genético publicado na revista científica Science Advances. Eles se tornam pais, em média, sete anos depois do que as mulheres dão à luz.

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Foto: Agência Brasil / Estadão

Para chegar a essa conclusão, os cientistas observaram as mutações (alterações que surgem num indivíduo sem que os progenitores apresentem a mesma alteração). A análise permitiu um vislumbre de 250 mil anos atrás. Estudos anteriores, de acordo com os pesquisadores, se limitavam a 40 mil ou 45 mil anos no passado.

Ao portal da Universidade de Indiana, da qual são afiliados, os cientistas explicaram que o DNA das crianças herdado dos pais contém cerca de 25 a 75 novas mutações. Os tipos de mutações que as crianças recebem dependem das idades dos progenitores, o que permite estimar a idade deles.

Com "rápido aumento no passado recente", a idade média em que os seres humanos conceberam foi de 26,9 anos. Entre os homens, ela foi de 30,7 anos; e entre as mulheres, 23,2. No entanto, os pesquisadores descobriram que essa diferença tem se estreitado nos últimos 5 mil anos.

No artigo, os cientistas comentam dois aspectos que podem explicar a diferença. Primeiro, destacam que homens e mulheres atingem a puberdade aproximadamente na mesma idade, contudo, a idade reprodutiva masculina pode se estender por mais de 20 anos além da feminina. Em segundo lugar, discorrem brevemente sobre fatores socioculturais, como pressões sociais para que mulheres tenham filhos mais cedo e homens, mais tarde.

"A história da humanidade é reunida a partir de um conjunto diversificado de fontes: registros escritos, achados arqueológicos, fósseis", disse Richard Wang, um dos autores do estudo, ao portal da universidade. "Nossos genomas, o DNA encontrado em cada uma de nossas células, oferecem uma espécie de manuscrito da história evolutiva humana. As descobertas de nossa análise genética confirmam algumas coisas que já sabíamos, mas também oferecem uma compreensão mais rica da demografia dos humanos antigos. Essas descobertas contribuem para uma melhor compreensão de nossa história compartilhada".

Estadão
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