Há 20 anos, a NASA começou a drogar aranhas com anfetaminas, maconha e a mais devastadora: cafeína
10 anos antes de mandar aranhas para a Estação Espacial Internacional, a NASA resolveu drogá-las para um experimento
Passamos décadas experimentando com animais. Apesar da questão ética, até as grandes empresas de tecnologia recorrem a esse método. E, em 1995, a NASA realizou um dos experimentos mais curiosos já feitos para medir a toxicidade das drogas.
E fizeram isso drogando aranhas.
Não é que alguém tenha acordado um dia e se perguntado o que aconteceria se déssemos LSD às aranhas. Quer dizer, foi exatamente isso o que ocorreu, mas por um bom motivo. Em 1948, o pesquisador Peter N. Witt queria ajudar seu colega H. M. Peters, um zoólogo que queria modificar o horário em que suas aranhas de laboratório começavam a tecer as teias.
Para isso, administrou substâncias como LSD, mescalina (alucinógeno), anfetaminas, cafeína e estricnina (estimulante como a cocaína) aos artrópodes e descobriu algo: o horário não mudou em nada, mas sim os padrões das teias de aranha. Dependendo da droga administrada, o padrão mudava, e essa revelação serviu como modelo econômico para testar o impacto neurológico de drogas e tóxicos em sistemas vivos.
O experimento da NASA
O problema é que o sistema nervoso dos artrópodes é diferente do nosso, por isso não serve para tirar conclusões quando queremos testar efeitos em humanos. Mas é interessante conhecer como essas substâncias psicoativas influenciam em seu organismo. Em 1995, a NASA, inspirada pelo experimento de Witt, escolheu aranhas para uma nova pesquisa, mas também por uma questão ética.
Eles queriam medir o efeito tóxico de diferentes compostos, mas ...
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