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Enterrar uma usina nuclear a 1,6 km de profundidade: uma empresa americana vê motivos para tentar a ideia em 2026

A essa profundidade, a água do reator permanece em estado líquido sem gasto de energia ou materiais exóticos

1 dez 2025 - 10h12
(atualizado às 18h18)
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Foto: Xataka

A indústria nuclear espera há anos o momento certo para os SMRs (reatores modulares pequenos), reatores de fissão menores, mais baratos e mais versáteis. Uma startup californiana chamada Deep Fission acredita ter a chave para o seu lançamento: enterrá-los.

160 atmosferas de graça

A maioria dos reatores comerciais do mundo opera com água pressurizada. Para isso, a água que resfria o núcleo precisa ser mantida líquida a mais de 300 °C, exigindo uma pressão imensa, em torno de 150 a 160 atmosferas. Na prática, isso se traduz em recipientes de aço de enorme espessura e custo elevado.

A proposta da Deep Fission aproveita a força bruta da gravidade para eliminar esse problema. Ao colocar o reator a 1,6 km de profundidade, dentro de um poço cheio de água, a própria coluna de líquido exerce uma pressão hidrostática natural de 160 atmosferas. Um vaso de pressão complexo torna-se desnecessário: a água do reator é mantida em estado líquido sem gasto de energia ou uso de materiais exóticos.

Há ainda outra vantagem

O segundo ponto-chave é o ambiente mineral. Em vez de construir cúpulas de concreto armado para conter a radiação em caso de acidente, a Deep Fission aproveita o ambiente circundante. A rocha sólida a essa profundidade atua como uma barreira de contenção natural e inesgotável.

Engenharia de petróleo

O que a Deep Fission propõe é usar combustível padrão (urânio pouco enriquecido), mas com técnicas de fraturamento hidráulico e perfuração de petróleo, extraindo o calor como se fosse ...

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