Chefe da OpenAI diz que estava “totalmente errado” ao minimizar antissemitismo nos EUA
CEO da dona do ChatGPT disse, em publicação no X, que já acreditou que preconceito contra judeus não fosse tão ruim quanto o retratado
Sam Altman, CEO da OpenAI, afirmou na quarta-feira (7) ter subestimado o antissemitismo nos Estados Unidos, especialmente na ala esquerda da política.
Em uma publicação no X (ex-Twitter), Altman, que é de origem judaica, expressou frustração com o crescimento do preconceito contra judeus, indicando não ter soluções claras para o problema.
Veja publicação
for a long time i said that antisemitism, particularly on the american left, was not as bad as people claimed.
i'd like to just state that i was totally wrong.
i still don't understand it, really. or know what to do about it.
but it is so fucked.
— Sam Altman (@sama) December 8, 2023
"Durante muito tempo eu disse que o antissemitismo, especialmente na esquerda americana, não era tão ruim quanto as pessoas afirmavam. Gostaria apenas de afirmar que estava totalmente errado. Ainda não entendo isso, na verdade. ou sabe o que fazer sobre isso. Mas é tão f***do", disse ele na postagem na rede social.
O pronunciamento se soma a uma série de alegações de outros empresários da alta indústria. Bill Ackman, gestor de fundos de hedge, criticou recentemente as universidades americanas por contribuírem para o aumento do antissemitismo em seus espaços, incluindo Harvard, onde estudou.
Funcionários judeus do TikTok denunciam antissemitismo no trabalho
Funcionários judeus e israelenses do TikTok acusam a empresa de criar um ambiente de trabalho tóxico e permitir manifestações de antisemitismo internamente desde o início do conflito entre Israel e o Hamas, segundo relatório recente da Fox Business.
O relatório, baseado em entrevistas anônimas com funcionários do TikTok de várias localidades, incluindo Estados Unidos e Reino Unido, detalha que sentimentos anti-israelenses e antissemitas são expressos livremente no sistema de mensagens interno da empresa, conhecido como "Lark".