CEO da ASML alerta a Europa: se não proteger suas empresas de tecnologia, elas deixarão o Velho Continente
Em 2024, a China consolidou sua posição como o maior mercado para a ASML, com vendas totais de € 10,2 bilhões A reviravolta do governo holandês em seu relacionamento com a ASML começou no início de março de 2024
Christophe Fouquet, CEO da ASML, tem um enorme desafio pela frente. Assim como seu antecessor no comando da empresa holandesa, Peter Wennink, ele tem a obrigação de defender os interesses da corporação. E atualmente a tensão entre os EUA e a China não facilita a vida dele. As sanções impostas pelos EUA e pela Holanda impedem a ASML de vender seus equipamentos litográficos mais avançados para clientes chineses. Ela também não pode fornecer alguns serviços de manutenção e suporte pós-venda.
Em 2022, as vendas da empresa na China totalizaram 2,9 bilhões de euros (R$ 18,49 bilhões), o que representou 13,8% de suas vendas anuais. Na época, Taiwan era um mercado mais importante para a ASML do que a China. De fato, em 2023, os clientes da ilha compraram equipamentos litográficos deste fabricante por um valor total de 8,1 bilhões de euros (R$ 51,6 bilhões), enquanto seus clientes chineses pagaram 7,3 bilhões de euros (R$ 46,56 bilhões). E, curiosamente, em 2024 a China consolidou sua posição como o maior mercado para a ASML, com vendas totais de 10,2 bilhões de euros. (R$ 65,05 bilhões)
O alerta de Christophe Fouquet não se aplica apenas à ASML
Na Holanda, 2024 será lembrado como o ano em que as tensões entre a ASML e o governo atingiram o auge. Christophe Fouquet está convencido de que os EUA continuarão a pressionar seus parceiros para que endureçam ainda mais as sanções destinadas a impedir o desenvolvimento da indústria de circuitos integrados da China. Segundo o semanário ...
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