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Estudo da Microsoft tenta entender por que meninas perdem o interesse em exatas

27 mar 2018 - 18h48
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A MIcrosoft divulgou uma pesquisa que retrata o cenário das mulheres em um universo por tempos considerado masculino: o das ciências exatas. O estudo, realizado pela Microsoft em parceria com a KRC Research, revela que, apesar da alta prioridade com que estas disciplinas são colocadas nas escolas, os esforços para expandir o interesse feminino nessas áreas e em ciência da computação não estão funcionando, especialmente em tecnologia e engenharia.

PEsquisa meninas MS
PEsquisa meninas MS
Foto: Dan DeLong / MIcrosoft / Canaltech

A pesquisa ouviu mais de 6 mil meninas e mulheres americanas com idades entre 10 e 30 anos sobre educação em ciência, tecnologia, engenharia e matemática, ou STEM, na sigla em inglês. Um dos dados, por exemplo, mostra que, no ensino fundamental, 31% das meninas acreditam que trabalhos que exigem códigos e programação não são para elas, número que sobe para 40% no ensino médio e chega a 58% na faculdade.

De acordo com os resultados do estudo, os principais motivos que justificariam este cenário seriam desde a pressão social no ambiente escolar até a falta de modelos a serem seguidos, além do suporte dos pais e dos professores para uma percepção geral de como as carreiras de exatas são no mundo real.

O documento ainda traz propostas para modificar este cenário. A primeira delas seria fornecer aos professores ferramentas que tornem o currículo de exatas mais envolvente, como projetos 3D - tipos de atividade que provaram ajudar a manter o interesse a longo prazo. Além disso, o estudo mostra que meninas encorajadas pelos pais são duas vezes mais propensas a se interessar pelo mundo das exatas. Ou seja: é importante que se criem ferramentas entre escola e pais para que isso aconteça.

Por fim, a pesquisa ressalta a importância de criar salas de aula e locais de trabalho que valorizem as opiniões femininas. "Seria muito legal ver as mulheres nas carreiras de exatas em cartazes no corredor, nos nossos textos de história e ciência, e visitar nossas aulas", diz uma das garotas entrevistadas pela pesquisa.

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