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Bumble: quem é a brasileira que se tornou CEO do popular app de namoro?

A fundadora Whitney Wolf Herd sai da posição de liderança do Bumble e abre espaço para a brasileira Lidiane Jones

2 jan 2024 - 17h54
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Lidiane Jones, brasileira que se tornou CEO do Bumble
Lidiane Jones, brasileira que se tornou CEO do Bumble
Foto: Slack/Divulgação

Um dos grandes competidores do Tinder, o aplicativo de relacionamento Bumble se tornou popular por conta da seguinte regra: mulheres que iniciam a conversa. Nesta terça-feira (2), a fundadora do app, Whitney Wolf Herd (que já foi considerada a bilionária mais jovem do mundo), saiu do posto de CEO para dar lugar à brasileira Lidiane Jones

A nova CEO do Bumble é uma cientista da computação, que nasceu em São Paulo e foi criada na zona leste da cidade, no bairro de São Miguel. Ela se formou na Universidade de Michigan, nos EUA, em 2002. Lidiane possui experiências em grandes empresas americanas, como Salesforce, Microsoft e Apple.

Lidiane encara alguns desafios com o Bumble, principalmente em relação ao crescimento de usuários pagantes. Em 2023, o faturamento no terceiro trimestre foi de US$ 276 milhões (R$ 1,3 bilhão), um aumento de 18% ante mesmo período de 2022, e aproximadamente 2,6 milhões de assinantes.

Enquanto isso, o Match Group, dono do Tinder, tem 15,7 milhões de assinantes e seu faturamento alcançou US$ 455 milhões no terceiro trimestre de 2023. Dados da Bloomberg apontam que o valor de mercado do Bumble está próximo de US$ 2,9 bilhões (R$ 14,2 bilhões), enquanto o do Tinder é de US$ 9,5 bilhões (R$ 46,7 bilhões). É importante ressaltar que ambas as empresas têm outros aplicativos de namoro dentro do mesmo grupo. 

Em entrevista ao g1, a executiva disse que se sentiu atraída pela ideia de estimular relacionamentos saudáveis no mundo, indo além da questão romântica. O Bumble tem três modos: romance, amizade e networking

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Além disso, ela afirma que optou por estudar fora do país por sentir que o cenário da área de desenvolvimento de software era mais avançada nos EUA, uma vez que “a inovação no Brasil era como implementar o software que estava sendo desenvolvido nos Estados Unidos. Mas eu queria desenvolver, e não implementar software”. Seu interesse na área começou ainda jovem, aos 12 anos.

Sobre o Bumble

O app de relacionamento vem com a premissa de tornar o espaço de namoro mais empoderado para mulheres. Assim como os demais aplicativos, há recortes e filtros que podem ser feitos para encontrar o match perfeito. 

A diferença é o que acontece depois do match: a conversa é iniciada pela mulher em até 24 horas. Clientes que pagam o aplicativo podem usar recursos para aumentar esse tempo, se necessário. Para pessoas do mesmo sexo, qualquer um pode começar o papo.

A plataforma foi criada em 2014 por Whitney Wolf Herd, que também foi cofundadora do Tinder. Porém, no mesmo ano, ela abriu um processo contra o Tinder por assédio sexual, relacionado ao seu ex-chefe e ex-parceiro, Justin Mateen, que eventualmente se demitiu em decorrência desse caso. Com a entrada de Lidiane, Whitney assume a posição de presidente do conselho do Bumble.

Fonte: Redação Byte
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