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Áudio de equipe de Tarcísio mantém caso de tiroteio vivo nas redes

Um integrante da campanha mandou o cinegrafista da Jovem Pan apagar as imagens da troca de tiros em Paraisópolis

4 nov 2022 - 11h31
(atualizado às 11h40)
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Em 17.out, a agenda de campanha do candidato bolsonarista ao governo de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), no bairro de Paraisópolis (zona sul da capital paulista), foi interrompida por um tiroteio.

Foto: Núcleo Jornalismo

Apoiadores do atual presidente chegaram a noticiar que havia sido um atentado contra o ex-ministro da Infraestrutura, o que foi rapidamente desmentido: tratava-se de uma troca de tiros de policiais com um suspeito, que acabou morto.

Nesta quarta-feira (25.out), a Folha revelou um áudio em que um segurança da campanha de Tarcísio manda um cinegrafista da Jovem Pan apagar as imagens do tiroteio. A filmagem, porém, já havia sido transmitida para a emissora.

O adversário de Tarcísio na disputa, Fernando Haddad (PT), já está usando a gravação na campanha.

Tarcísio se referiu à reportagem da Folha sobre o áudio como "narrativa mentirosa" e "fake news".

Reprodução / Twitter
Reprodução / Twitter
Foto: Núcleo Jornalismo

Mas, depois de participar de uma caminhada em Osasco, admitiu que "pode ser que alguém na tensão tenha pedido para apagar alguma coisa".

Agora, a Polícia Civil de São Paulo vai pedir à Jovem Pan a íntegra das imagens.

"Integrantes da Polícia Civil dizem reservadamente que a destruição de provas é considerada grave, até porque imagens ajudam os investigadores a entender a dinâmica de ataques", escreveu a Folha.

Enquanto alguns twitteiros lembraram da impacto negativo que essa revelação do áudio teve na campanha do candidato...

Outros aproveitaram para dar aquela zoadinha básica.

Com direito a charge e tudo.

Núcleo Jornalismo
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