A Bacia de Ordos guarda um tesouro nuclear: como a descoberta de urânio reforça a ambição energética da China
Depósito na Mongólia Interior promete extração mais simples, barata e ecologicamente correta Esta descoberta coloca a China em uma posição-chave no mercado global de energia
Com uma área aproximada de 9.596.961 km², a China é um país rico em recursos naturais, especialmente minerais. Além disso, o quarto maior país do mundo conseguiu encontrar "ouro branco" entre suas terras e, em sua ânsia de ser o primeiro em tudo, encontrou também "ouro negro radioativo".
A descoberta
O Serviço Geológico, sob o Ministério de Recursos Naturais, anunciou a descoberta de um grande depósito de urânio em Jingchian, na Bacia de Ordos, de acordo com a agência de notícias estatal Xinhua. A quantidade exata de urânio não foi divulgada inicialmente, mas o padrão para classificá-lo como uma grande descoberta é de cerca de 100 mil toneladas, de acordo com a Academia Chinesa de Ciências Geológicas.
Localização
Este caso gerou grande interesse, porque é a primeira vez no mundo que um grande depósito de urânio foi descoberto em uma área de distribuição de arenito eólico. A descoberta, na área da Mongólia Interior, está localizada em um ambiente onde sua extração é mais simples, maior, mais barata e mais ecologicamente correta, de acordo com diferentes meios de comunicação chineses.
Como eles o encontraram?
Durante a perfuração de 2017, depósitos de minério industrial de alta qualidade foram encontrados em quatro áreas-alvo. Na época, o cientista chefe de mineração de urânio do Serviço Geológico da China explicou à Xinhua que as ideias originais de prospecção mudaram e os dados "adormecidos" foram redesenvolvidos e revitalizados pelo estudo dos dados originais de carvão...
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