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Ex-secretário voltaria a mandar Ubiratan invadir o Carandiru

Quarta, 27 de junho de 2001, 14h26
Atualizado às 17h05

Jarbas Soares/Redação Terra

O Secretário de Segurança Pública de São Paulo na época no Massacre do Carandiru, Pedro Franco de Campos, disse hoje que não se arrepende de ter mandado o Coronel Ubiratan para invadir o Carandiru, durante a rebelião de 1992. "Falaria ao senhor Ubiratan: O Senhor está liberado para entrar", disse Campos hoje, durante o julgamento do agora coronel. Na invasão, 111 presos foram mortos pela PM.

Primeira testemunha de defesa desde o início do julgamento, há sete dias, Campos disse ainda que ordenou a invasão por que foi informado de que a situação dentro da Casa de Detenção, o Carandiru, era caótica. Para ele, o Coronel sempre foi um policial exemplar, sério e preocupado com a segurança pública e o bem estar da população.

Apesar disso, o ex-secretário afirmou que quem comandou a operação foi o coronel Ubiratan, que não conhecia as medidas do plano de invasão na hora e só soube o que aconteceu quando recebeu o relatório final. Ele disse que não conseguiu falar com o então governador, Luiz Antônio Fleury Filho, que estava em viagem para Sorocaba.

Política - O ex-secretário disse, para a promotoria, que não ficou abalado com a morte dos 111 presos depois da invasão do Pavilhão nove. "Me senti abalado com as questões políticas que envolveram depois", disse. Campos foi demitido da secretaria dias depois do episódio, na sua opinião, para não deixar margem de dúvidas nas investigações que viriam a seguir.

O depoimento de Campos durou cerca de três horas e meia. Ainda hoje, devem ser ouvidas mais três testemunhas: os juízes Ivo de Almeida, Fernando Antônio Torres Garcia e Antônio Luiz Filardi, que em 1992 era secretário-adjunto de Assuntos Penitenciários.

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