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Carandiru: advogado esquece mala e atrasa julgamento em 1h40

Terça, 26 de junho de 2001, 10h44

Sérgio Gwercman/Redação Terra

Vicente Cascione, o advogado de defesa do coronel reformado da Polícia Militar, Ubiratan Guimarães, esqueceu hoje sua maleta, com todos os documentos que usaria neste sexto dia de julgamento, no porta malas de seu carro, atrasando a sessão em uma hora e 40 minutos. O julgamento, que estava previsto para começar às 9h, só começou às 10h40. Cascione disse ter se envolvido ontem em um acidente, um engavetamento que causou a colisão de quatro carros. Por esse motivo teria usado hoje um outro veículo.

Guimarães liderou a invasão da PM na Casa de Detenção de São Paulo, em outubro de 1992, que resultou no chamado massacre do Carandiru. Ele é acusado pela morte de 111 presos e pela tentativa de homicídio contra outros cinco. Nesta terça-feira, os jurados, que decidirão se o coronel é culpado ou inocente, ouvirão os depoimentos de mais sete testemunhas, três de acusação e quatro de defesa.

Por parte da acusação serão chamados Luis Carlos dos Santos Silva, ex-detento e sobrevivente do massacre, Osvaldo Negrini Neto, perito do Instituto Criminalístico do Estado, e Aparecido Fidelis, diretor responsável pelos presídios paulistas, em 1992. Por parte da defesa, prestarão depoimento Pedro Franco de Campos, então secretário de Segurança Pública, Ivo de ALmeida e Fernando Antônio Torres Garcia, ambos juízes, além de Antônio Luis Filardis, juiz aposentado.

Ontem, os jurados também ouviram sete testemunhas, todos sobreviventes do massacre, chamados pela acusação. Os relatos dos detentos e ex-detentos foram semelhantes. Todos eles afirmaram que os presos não reagiram, que os agentes carcerários os abandonaram assim que começou uma briga entre presos, que não havia armas de fogo com os internos e que a polícia atirou, deliberadamente, em detentos que tentavam se proteger dentro das celas.

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