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Juíza acata pedido da defesa e jurados visitam Carandiru

Segunda, 25 de junho de 2001, 09h16
A juíza Maria Cristina Cotrofe, responsável pelo julgamento do coronel reformado da Polícia Militar, Ubiratan Guimarães, acatou um pedido da defesa e permitiu que os sete jurados envolvidos no caso fossem levados, na manhã de hoje, ao Complexo do Carandiru, na zona norte de São Paulo. Os membros do juri chegaram ao presídio por volta da 9h e lá ficaram por cerca de 15 minutos.

Os cinco homens e duas mulheres, que compõem o júri, foram ao pátio interno do pavilhão 9, onde ocorreu a invasão policial em outubro de 1992, tiveram acesso a escadas, corredores e galerias do presídio. Segundo a rádio CBN, os jurados não conversaram com os detentos e a visita transcorreu sem problemas. O objetivo da defesa era mostrar o percurso da invasão da tropa de choque, no dia da invasão que acabou com a morte de 111 presos.

Os jurados fizeram a visita acompanhados pela juíza responsável pelo caso, por integrantes da defesa, da promotoria, além de 10 agentes penitenciários e dois diretores da Casa de Detenção. O promotor de acusação, Felipe Locke Cavalcanti, não se manifestou contrário à idéia. "Tanto faz. Se o corpo de jurados tiver interesse, ótimo", disse ele, na semana passada, quando a defesa fez o pedido à juíza.

O julgamento de Guimarães, que começou na última quarta-feira, entra hoje na fase de depoimento de testemunhas. Até agora os jurados ouviram a leitura de peças do processo, trechos de livros e reportagens relacionados ao assunto. Ao todo foram cerca de 30 mil folhas. O processo, que pode durar 10 dias e ser o mais longo da história, ocorre no Complexo Judiciário Ministro Mário Guimarães, o Fórum Barra Funda, na zona oeste da capital paulista. Guimarães é acusado pela morte de 111 presos e pela tentativa de homicídio contra outros cinco.

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Redação Terra

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