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Polícia Federal divulga nota sobre seqüestro de avião

Quinta, 17 de agosto de 2000, 20h00min
Atualizado às 04h02

A Polícia Federal acredita que as armas usadas no assalto ao avião da Vasp, anteontem no Paraná, foram embarcadas pela porta principal do avião. Em nota divulgada ontem, em Brasília, a PF informa que o modelo do Boeing 737-200 “não permite o acesso de passageiros e tripulantes ao compartimento de bagagem”. O ministro da Justiça, José Gregori, afirmou que não está provado que as armas tenham passado pelo setor de embarque de passageiros. Para ele, é possível que o armamento tenha sido levado para o Boeing durante a limpeza ou no embarque da alimentação.

A nota informa que o avião passou por perícia e as polícias do Paraná e de São Paulo fazem buscas nas estradas dos dois Estados. Os sindicatos dos aeronautas e das empresas aéreas confirmam que os aeroportos brasileiros são vulneráveis à ação de criminosos, pois têm entradas que podem ser usadas para a introdução de armas nos aviões: são os portões por onde passam caminhões de carga, combustível e de alimentos para os aviões.

As entidades informam que a entrada desses materiais não recebe a fiscalização adequada. “Temos aeroportos de Primeiro Mundo, só que sem segurança nenhuma”, diz a presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas, Graziella Baggio.

O piloto Ronaldo Jenkins, coordenador da Comissão de Segurança de Vôo do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea), disse que todas as entradas dos aeroportos têm vigilância, mas admite um risco: vigias podem ser imobilizados por bandidos. “Todos os aeroportos têm áreas de risco”, disse o piloto Fernando Murilo de Lima e Silva, de 52 anos, com 30 anos de profissão e 14 mil horas de vôo num Boeing igual ao seqüestrado.

Silva afirmou que normalmente não é feita a inspeção do caminhão de abastecimento de bordo. Segundo ele, aeroportos distantes, como o de Porto Velho, não têm sequer detectores de metais e raio X.

Confira a integra da nota:

"Em 16 de agosto de 2000, a aeronave 737 da Vasp - vôo 280, saindo de Foz do Iguaçu com destino a Curitiba, sofreu apoderamento ilícito, sendo que sua rota foi desviada para Porecatu.

Na ocasião foi roubado um malote da empresa Transporte de Valores TGV, contendo aproximadamente R$ 5.000.000,00. Os bandidos evadiram-se do local utilizando uma Chevrolet Blazer branca.

A aeronave em questão não permite acesso interno de tripulantes ou passageiros ao compartimento de bagagem, o que leva a crer que as armas utilizadas foram embarcadas pela porta principal da aeronave.

Policiais federais de Foz do Iguaçu e Londrina prosseguem as investigações, visando à identificação dos assaltantes.

Foi realizada perícia técnica e dactiloscópica na aeronave em Londrina/PR.

Todas as polícias do Paraná e de São Paulo foram informadas do ocorrido e estão alerta nas estradas para uma possível interceptação dos assaltantes.

Foi instaurado o IPL 196/00-DPF B/LDA/PR, objetivando a apuração dos fatos, presidido pelo delegado de Polícia Federal Sandro Roberto Viana dos Santos.

A Polícia Federal em Foz do Iguaçu já tomou depoimentos de todas as pessoas que, de alguma forma, mantiveram contato com os assaltantes.

Os passageiros da aeronave foram entrevistados e identificados em Londrina, sendo liberados posteriormente.

Papiloscopistas da Polícia Federal de Foz do Iguaçu e Curitiba estarão confeccionando retratos falados dos assaltantes para posterior divulgação".

A nota é assinada pela chefe da Divisão de Comunicação Social, Viviane da Rosa.

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Agência Brasil / O Estado de S. Paulo

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