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Poucos aeroportos estão equipados com detector de metais

Quinta, 17 de agosto de 2000, 18h49min
Atualizado às 04h21

Apenas 23 dos 67 aeroportos administrados pela Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) estão equipados com detectores de metais nas áreas de embarque de passageiros. Entre os que não possuem esse dispositivo estão os aeroportos de Jacarepaguá (RJ) Paulo Afonso (SE) e Bagé (RS).

Segundo a assessoria de Imprensa da Infraero, o equipamento é usado nos 20 aeroportos internacionais brasileiros incluindo o de Foz do Iguaçu, de onde decolou o avião da Vasp seqüestrado ontem (16). A assessoria atribui a recente onda de assaltos em aeroportos ao aumento da violência no País.

O ministro da Justiça, José Gregori, afirmou hoje que não está provado que as armas usadas no seqüestro tenham entrado na aeronave durante o embarque de passageiros. É possível que o armamento tenha sido levado para dentro do avião durante a sua limpeza ou no embarque da alimentação.

A assessoria da Infraero informou que o investimento em novos equipamentos previsto para este ano é de R$ 9 milhões. No ano passado foram gastos R$ 7,5 milhões. O custo de operação anual dos detectores de metais e aparelhos de raio-X, incluindo a mão-de-obra, é de R$ 20 milhões. Parte dos funcionários encarregados da segurança é terceirizada - mas esse não é o caso do aeroporto de Foz do Iguaçu.

A legislação brasileira não obriga a instalação de detector de metais, de acordo com a assessoria de Imprensa. A existência desse equipamento nos 20 aeroportos internacionais se deve a um acordo firmado com os Estados Unidos. Isso porque as autoridades norte-americanas exigem esse tipo de dispositivo para liberar vôos até o seu país.

A assessoria da Infraero divulgou que a Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos aprova as condições de segurança dos aeroportos brasileiros. Dos 67 aeroportos administrados pela Infraero, 4 são em parceria com prefeituras.

Roubos - Nos últimos quatro anos, houve pelo menos 12 ações de criminosos em aeroportos. Em comum, o fato de estarem bem informados a respeito dos horários e do tipo de carga transportada. No penúltimo desses ataques, em 6 de julho, bandidos roubaram 60 quilos de ouro de um avião da Vasp estacionado no Aeroporto de Brasília. Em São Paulo, no dia 8 de junho, um grupo invadiu o Aeroporto de Congonhas e levou R$ 3 milhões de um avião.

Até o seqüestro ocorrido anteontem, o Aeroporto de Congonhas era o local onde havia ocorrido o maior crime desse tipo. No dia 6 de novembro de 1997, membros de três grupos de roubo a bancos uniram-se e roubaram R$ 4,06 milhões. Duas semanas depois, o líder foi preso e descobriu-se que um vigilante havia passado informações para os criminosos.

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Agência Estado / O Estado de S. Paulo

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