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Assalto a avião no Brasil é mais comum em terra

Quinta, 17 de agosto de 2000, 04h02min
Seqüestros de aviões comerciais são raros no Brasil, mas assaltos a aeronaves no solo têm ocorrido com certa freqüência nos últimos anos. Dois deles já aconteceram no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. O caso mais ousado ocorreu em 97: um grupo de de 20 ladrões fortemente armados invadiu a pista de decolagem, em uma Kombi com logotipo falso da Infraero e em uma Saveiro, pintada de modo a parecer ser do Ministério da Aeronáutica.

Depois de render seguranças do aeroporto e de um carro-forte, os ladrões invadiram um avião Sêneca, que estava com os motores ligados e pronto para decolar em direção a Bauru, interior do Estado. Eles levaram malotes do Banco do Brasil contendo R$ 4 milhões.

Acerto de contas - Em junho deste ano, houve um caso parecido no aeroporto paulistano. Ladrões invadiram a pista, metralharam um carro forte e um avião e, em pouco mais de 10 minutos, invadiram outro Sêneca e levaram R$ 3 milhões, que também eram do Banco do Brasil.

Um Fokker 100 da TAM foi roubado por uma quadrilha de seis homens em abril de 96, na pista do aeroporto de São José dos Campos, interior de São Paulo. Três dos assaltantes entraram na aeronave como passageiros.

Instantes antes do fechamento das portas do avião, que vinha de Salvador (BA) e seguiria para a capital, eles sacaram armas e anunciaram o assalto. O co-piloto foi obrigado a abrir o compartimento de carga, de onde foram retirados 18 malotes com R$ 500 mil.

Na fuga, os ladrões levaram duas comissárias como reféns. Uma picape F-1000 com três homens arrombou um dos portões do aeroporto, invadiu a área de taxiamento de aeronaves e recolheu o restante do grupo. As reféns foram libertadas cerca de 1 km depois.

Em 29 de setembro de 1988, o maranhense Raimundo Nonato Alves da Conceição, de 28 anos, invadiu a cabine de um Boeing 737-300 da Vasp, que realizava o vôo Porto Velho-Rio de Janeiro, pouco depois da decolagem. Armado com uma pistola, ele exigiu que a rota fosse desviada para Brasília.

O seqüestrador queria jogar o avião contra o Palácio do Planalto para "acertar contas com o Presidente José Sarney." O aparelho acabou pousando em Goiânia, onde a polícia invadiu a aeronave e matou Conceição com três tiros.

O primeiro grande seqüestro de um avião comercial no País ocorreu em 8 de outubro de 1969, quando dois membros do Movimento Revolucionário 8 de Outubro (MR-8) seqüestraram um Caravelle, da Cruzeiro do Sul, que fazia a rota Rio de Janeiro-Manaus.

Rumo a Cuba - O avião foi levado para Havana, Cuba, onde Cláudio Augusto de Alencar, então com 26 anos, e Elmar Soares de Oliveira, de 25, obtiveram asilo do presidente Fidel Castro.

No exterior, um dos casos mais recentes ocorreu em maio, envolvendo um Airbus A-330 da Philippine Airlines (PAL), que fazia um vôo entre Davos e Manila, nas Filipinas, com 278 pessoas à bordo.

Um seqüestrador com problemas mentais, que entrou no avião disfarçado de passageiro, levantou-se quando o aparelho se aproximava do destino. Armado com uma pistola e uma granada, ele exigiu que o Airbus retornasse para o aeroporto de origem.

Quando foi informado de que não havia combustível para voltar, o seqüestador roubou dinheiro dos passageiros e exigiu que uma das portas traseiras da aeronave fosse aberta.

Diante dos atônitos passageiros, ele saltou com um pára-quedas preso às costas, de uma altura de 1.818 metros, quando o avião sobrevoava um subúrbio de Manila. Antes, chegou a disparar um tiro no interior da aeronave, mas nenhum dos passageiros ficou ferido.

O seqüestrador acabou morrendo na queda. Seu corpo foi localizado no dia seguinte ao crime na cidade de Liabac, a 70 km de Manila.

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