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Bando que assaltou avião pode já ter roubado em Foz

Quinta, 17 de agosto de 2000, 03h22min
Os seqüestradores do avião da Vasp podem ser integrantes da mesma quadrilha que assaltou anteontem, em Foz do Iguaçu, dois carros que transportavam 71 malotes de cheques e documentos de várias agências bancárias da cidade. Eles usaram cones e coletes da Polícia Federal para simular uma blitz na Rodovia das Cataratas e interceptar a picape saveiro e o Gol que levavam os malotes ao aeroporto de Foz, de onde seguiriam para Curitiba.

As polícias Civil, Militar e Federal consideram estranha toda a operação, já que os malotes não continham dinheiro. Os carros da empresa V.Weiss Transportes foram interceptados pelo bando 5 quilômetros antes de chegar ao aeroporto. Os assaltantes utilizaram uma Blazer e uma perua Quantum para fazer o bloqueio. Eles também usaram fuzis, pistolas e escopetas para dominar os dois motoristas e três seguranças da empresa. O assalto ocorreu às 17h30 de ontem.

Segundo as vítimas, a abordagem foi feita por 16 homens que vestiam coletes da PF. Os cinco funcionários da transportadora foram dominados e algemados. Três deles foram deixados no local e dois, levados como reféns. Na fuga, um dos assaltantes atirou num taxista, que foi atingido na cabeça, mas não corre risco de morte. Os reféns foram libertados numa estrada, distante do centro da cidade. Os ladrões fugiram.

A Blazer e a Quantum foram abandonadas. Segundo a Polícia Civil de Foz, o primeiro veículo foi roubado no Rio de Janeiro e estava com uma placa fria de Brasília (HRE-0995). A Quantum foi roubada em São Paulo e tinha a placa (CMU-5216), de Foz. A transportadora iria despachar documentos de várias agência bancárias num malote único do Banco do Brasil.

Há suspeita de que a quadrilha tenha errado o dia do transporte do malote com dinheiro. O delegado do 3.º Distrito Policial de Foz, Davi Passerino, no entanto, não acredita que o bando tenha montado um esquema tão grande sem saber o que ia roubar. “A quadrilha poderia estar atrás de algum documento especial.”

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O Estado de S. Paulo

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