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Caminhonete de assaltantes é a principal pista

Quinta, 17 de agosto de 2000, 19h38min
O Instituto de Criminalística de Londrina (PR) adiou a divulgação do laudo sobre as impressões digitais colhidas no Boeing 737-200 da Vasp assaltado quarta-feira. O laudo deveria ser conhecido hoje, mas a descoberta da caminhonete Ford Ranger, utilizada pelos assaltantes, obrigou os peritos a aprofundarem as investigações.

A caminhonete, segundo o capitão Fernando Faria de Lara, do 15º Batalhão da Polícia Militar, foi encontrada no meio de uma mata próxima a um canavial, entre os municípios de Porecatu e Centenário do Sul. O veículo foi abandonado a aproximadamente oito quilômetros do aeroporto de Porecatu, onde o Boeing foi forçado a pousar para que os assaltantes se apoderassem dos malotes contendo R$ 5 milhões. O dinheiro estava sendo transferido de uma agência do Banco do Brasil de Foz do Iguaçu, onde teve início o vôo 280, para Curitiba.

Segundo Geraldo Gonçalves Filho, diretor do Instituto de Criminalística de Londrina, uma equipe de peritos foi enviada ao local onde o veículo foi encontrado para conduzi-lo a Londrina, onde será examinado. “Analisaremos tudo o que for encontrado em seu interior e, naturalmente, as impressões digitais”, disse Gonçalves Filho.

Tiro acidental
Impressões digitais foram colhidas também no interior do Boeing. Uma cápsula de uma das pistolas utilizadas pelos assaltantes revelou que a arma era uma 6.35, semi-automática de pequeno porte. O mesmo assaltante disparou acidentalmente um tiro, que quase atingiu a cabeça da comissária de bordo Vitória Regina de Simas. O tiro não representou risco para o avião, segundo Gonçalves Filho, porque o projétil se alojou no trilho da cortina que separa a cabina dos passageiros.

A Polícia Militar está mobilizando 80 homens para patrulhar a região do assalto. A Polícia Civil utilizou até um avião para localizar o paradeiro dos assaltantes, mas os vôos foram suspensos à tarde por causa da chuva.

Suspeito
Marcelo Moacir Borelli é o principal suspeito de liderar o assalto. Segundo o delegado Márcio Vinicius Ferreira Amaro, de Porecatu, Borelli foi identificado por tripulantes e passageiros do avião. As polícias Civil e Federal não confirmam, no entanto, que Borelli seja realmente o líder do assalto.

Borelli é suspeito de participar de diversos assaltos audaciosos no Paraná. Em setembro do ano passado, ele foi apontado como o líder do assalto à empresa Proforte, de Londrina. Os assaltantes levaram R$ 4 milhões depois de sequestrarem familiares de diversos gerentes da empresa.

Em fevereiro deste ano, Borelli foi novamente reconhecido como o homem que comandou o roubo de um carro-forte em Florestópolis, a 70 quilômetros de Londrina. O veículo foi cercado sobre uma ponte e os assaltantes, armados de fuzis e escopetas, dispararam mais de 30 tiros e fugiram num avião.

O Paper Najavo 310 era pilotado por Uel Leite de Souza, preso ao fazer um pouso de emergência em Americana (SP) devido a uma pane elétrica. Souza foi transferido para a prisão de Boa Vista (RR), onde cumpre pena.

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Agência Estado

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