Família fica presa em brinquedo do Beto Carrero na altura de prédio de 30 andares: 'Sensação horrível'

Em relato no Instagram, mulher conta que a organização do parque demorou para se comunicar com eles

10 nov 2025 - 17h25
(atualizado às 18h46)
Família fica preso no  Big Drop, uma das atrações do Beto Carrero, que tem 100 metros de altura
Família fica preso no Big Drop, uma das atrações do Beto Carrero, que tem 100 metros de altura
Foto: Reprodução/Instagram

Uma família passou por momentos de sufoco no Big Drop, uma das atrações do Beto Carrero, com 100 metros, considerada "uma das maiores torres radicais do mundo", com altura equivalente a um prédio de mais de 30 andares. O brinquedo não despencou, como aconteceu com os demais, e eles ficaram cerca de 20 minutos lá no alto, sem saber o que aconteceria.

Um vídeo feito por uma visitante do parque viralizou e Beatriz Cristine, que ficou presa no brinquedo com a família, desabafou no perfil Perrengue Chique do Instagram.

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"Sensação horrível! Amamos o parque, mas infelizmente o dia ficará marcado por um lado negativo… Ficamos cerca de 20 minutos presos sem nenhuma informação sobre o que estava acontecendo!", iniciou.

A mulher contou que "gritava pedindo ajuda, pedindo que alguém falasse o que estava acontecendo". "Só depois de mais de 15 minutos é que ouvimos um aviso dizendo: 'Fiquem tranquilos, a diversão continua.' . fiquei desesperada por não saber se o brinquedo iria despencar, se voltaria a funcionar ou quanto tempo ainda ficaríamos lá em cima", disse ela nos Stories do Instagram.

Depois de muito tempo lá em cima, Beatriz disse que informaram que a equipe técnica estava a caminho. "Eu e meus irmãos estávamos juntos, e foi desesperador ficar sem respostas, sem saber o que realmente estava acontecendo ou como sairíamos dali", disse.

Beatriz Cristine com os irmãos no Big Drop antes do susto
Foto: Reprodução/Instagram

"Como falei para a equipe ao descer: não demorem para se comunicar com quem está preso! A sensação de estar lá em cima, sem saber se o brinquedo voltaria a funcionar, se poderia haver uma queda a qualquer momento ou quanto tempo ainda teríamos que esperar, é simplesmente horrível. Essa falta de comunicação foi o que mais me deixou desesperada…", completou.

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Quando finalmente começou a descer, ela disse que sentiu um alívio. "O brinquedo desceu lentamente, e assim consegui respirar melhor e tentar acalmar meu irmão... Mas, ao chegar o que me chocou foi a ausência total de suporte. Não havia bombeiros, nem equipe médica, ninguém para verificar como estávamos, nem mentalmente, nem fisicamente... O Marquinhos (irmão) saiu muito nervoso e eu mais ainda... A monitora apenas perguntou se eu gostaria que chamasse um bombeiro - mas naquele momento eu só queria ir embora e abraçar meu filho", concluiu.

Procurada pela reportagem,  a assessoria do Beto Carrero disse que a atração tem um sistema de automação e controle de altíssima tecnologia, que monitora continuamente todos os parâmetros, como por exemplo, a velocidade e a direção do vento, entre outros. "E identificou a necessidade de uma checagem, interrompendo o funcionamento de forma preventiva. A equipe técnica realizou a avaliação e o brinquedo voltou a operar normalmente em poucos minutos".

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