Zumbido no ouvido: por que ele acontece e como aliviá-lo

O zumbido no ouvido pode manifestar-se de diferentes formas e intensidades, surgindo tanto em momentos de silêncio quanto em ambientes com sons externos. Saiba por que ele acontece e formas de aliviá-lo.

1 dez 2025 - 07h33

Sensação incômoda ou persistente de ouvir um som semelhante a um zumbido, apito, chiado ou ruído dentro do ouvido é conhecida como zumbido no ouvido, condição tecnicamente referida como tinnitus. Este fenômeno afeta milhões de pessoas em todo o mundo e, em muitos casos, pode interferir na qualidade do sono, concentração e bem-estar. Apesar de parecer simples, entender suas origens e saber gerenciá-lo corretamente faz toda a diferença no cotidiano de quem convive com o sintoma.

O zumbido no ouvido pode manifestar-se de diferentes formas e intensidades, surgindo tanto em momentos de silêncio quanto em ambientes com sons externos. Embora comum em adultos a partir dos 40 anos, o quadro pode aparecer em pessoas de qualquer idade e, em algumas situações, indica problemas de saúde que demandam atenção especializada. Assim, buscar conhecimento sobre o que provoca e como aliviar o zumbido é essencial para lidar com esse desafio auditivo.

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Sensação incômoda ou persistente de ouvir um som semelhante a um zumbido, apito, chiado ou ruído dentro do ouvido é conhecida como zumbido no ouvido, condição tecnicamente referida como tinnitus – depositphotos.com / serezniy
Sensação incômoda ou persistente de ouvir um som semelhante a um zumbido, apito, chiado ou ruído dentro do ouvido é conhecida como zumbido no ouvido, condição tecnicamente referida como tinnitus – depositphotos.com / serezniy
Foto: Giro 10

O que pode causar zumbido no ouvido?

Diversos fatores podem ser responsáveis pelo surgimento do zumbido no ouvido. Entre as causas mais frequentes estão a exposição prolongada a sons altos, envelhecimento natural do sistema auditivo, acúmulo de cera ou infecções no canal auditivo. Além disso, alterações circulatórias, uso de certos medicamentos, lesões no ouvido interno e distúrbios metabólicos também figuram como elementos desencadeantes.

É importante destacar que, em determinadas situações, fatores emocionais como estresse e ansiedade intensificam ou até mesmo originam o sintoma. O tinnitus pode ainda estar relacionado a doenças como otosclerose, labirintite, enxaqueca e hipertensão. Veja alguns exemplos das principais causas:

  • Perda auditiva relacionada à idade (presbiacusia);
  • Lesões causadas por ruídos elevados (trauma acústico);
  • Infecções do ouvido médio ou interno;
  • Doenças vasculares e alteração da pressão sanguínea;
  • Uso prolongado de aspirina, anti-inflamatórios, antibióticos ou diuréticos;
  • Distúrbios na articulação temporomandibular;
  • Acúmulo de cerume obstruindo o canal auditivo.

Como diferenciar o zumbido passageiro do persistente?

Um questionamento recorrente entre pacientes é saber quando o zumbido no ouvido é passageiro ou se indica um problema mais sério. Episódios rápidos, provocados por barulhos intensos momentâneos ou após sair de festas com música alta, tendem a desaparecer em poucas horas. Por outro lado, zumbidos persistentes, que duram dias ou se repetem frequentemente, merecem avaliação médica porque podem estar relacionados a alguma condição de saúde latente.

Sintomas relacionados, tais como diminuição da audição, dor, sensação de pressão, tontura ou vertigem, exigem atenção redobrada. Nestes cenários, o acompanhamento de um otorrinolaringologista possibilita investigar com precisão a origem do incômodo e indicar o melhor curso para o tratamento.

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zumbidos persistentes, que duram dias ou se repetem frequentemente, merecem avaliação médica porque podem estar relacionados a alguma condição de saúde latente – depositphotos.com / serezniy
Foto: Giro 10

Quais tratamentos são recomendados para o zumbido no ouvido?

O tratamento do zumbido nos ouvidos varia conforme a origem e intensidade do sintoma. Inicialmente, profissionais realizam avaliação audiológica completa e exames específicos para descartar infecções, lesões ou doenças sistêmicas. As opções terapêuticas vão desde intervenções simples, como remoção de cerume e ajustes no uso de medicamentos, até a reabilitação auditiva.

  1. Adaptação de aparelhos auditivos: recomendada para quem apresenta perda auditiva associada.
  2. Uso de terapias sonoras: aparelhos de geração de ruído branco auxiliam na redução da percepção do zumbido.
  3. Orientações psicológicas: técnicas de manejo do estresse, como terapia cognitivo-comportamental, podem ser indicadas.
  4. Medicamentos específicos: em alguns casos, otorrinolaringologistas prescrevem fármacos para alívio dos sintomas, conforme avaliação clínica.
  5. Promoção de hábitos saudáveis: manter alimentação equilibrada, evitar excesso de cafeína e álcool, praticar exercícios e dormir bem possuem impacto positivo.

É fundamental evitar a automedicação e buscar sempre orientação profissional diante de sintomas persistentes. O acompanhamento adequado permite personalizar o plano terapêutico, promovendo maior conforto e bem-estar mesmo em situações onde a eliminação total do sintoma não seja possível. O conhecimento e a conscientização sobre o zumbido no ouvido trazem alívio e recursos efetivos para melhorar a qualidade de vida dos afetados.

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