A prática regular de exercícios físicos ainda está longe de fazer parte da rotina da maioria dos brasileiros. De acordo com o Check-up de Bem-Estar 2025, levantamento realizado pela Vidalink com 11.600 profissionais de 250 empresas de grande porte, apenas 41% dos entrevistados afirmam praticar atividade física ao menos uma vez por semana.
O percentual representa uma queda de 11 pontos percentuais em relação a 2024, quando 52% dos participantes declaravam manter essa frequência mínima de exercícios.
O dado chama atenção em um momento em que a atividade física é cada vez mais reconhecida como aliada da saúde, da longevidade e da prevenção de doenças.
Mesmo com a popularização de academias, corridas de rua e conteúdos sobre treinos nas redes sociais, fatores como falta de tempo, rotina intensa e priorização de compromissos profissionais seguem dificultando a adoção de hábitos mais ativos.
Na prática, o sedentarismo ainda prevalece, mesmo entre quem reconhece a importância do exercício físico.
O levantamento reforça que transformar o discurso sobre vida ativa em ação cotidiana segue sendo um desafio. Pequenas mudanças de rotina, como caminhar mais, pedalar, praticar esportes recreativos ou manter uma frequência mínima de treinos, continuam sendo fundamentais para combater a inatividade física.
Os dados servem de alerta: manter o corpo em movimento não precisa estar ligado a treinos intensos ou longas horas de academia, mas exige constância.
Em um cenário de queda na prática de exercícios, estimular hábitos ativos segue sendo um dos principais desafios para a saúde e o esporte no Brasil.
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