Ministério da Saúde quer antecipar vacinação contra gripe

Vacina da gripe não previne contra coronavírus, mas autoridades avaliam que imunização facilita diagnóstico de pacientes com sintomas semelhantes

26 fev 2020 - 14h25
(atualizado às 14h38)

BRASÍLIA - O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, reforçou a intenção de antecipar a campanha de vacinação contra a gripe no Brasil após o primeiro caso confirmado de coronavírus no País. A vacina contra gripe não previne contra o coronavírus. As autoridades, porém, avaliam que a imunização facilita o diagnóstico para separar os casos quando há sintomas como febre e tosse.

A vacinação está prevista para começar entre a última quinzena de março e o início de abril. "Se tivermos como antecipar, podemos começar pelo Rio Grande do Sul. O inverno chega um mês antes no Sul do Brasil", afirmou o ministro.

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O Instituto Butantan, que produz as doses, poderá concluir a fabricação da vacina e possibilitar uma antecipação. "Vamos poder antecipar. O que eu não posso dizer é em quanto tempo será essa antecipação", disse o secretário estadual de Saúde de São Paulo, José Henrique Germann Ferreira. O instituto é ligado ao governo paulista.

Secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson Kleber de Oliveira, e o secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo dos Reis, divulgam dados atualizados sobre a situação do novo Coronavírus no país. 
Secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson Kleber de Oliveira, e o secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo dos Reis, divulgam dados atualizados sobre a situação do novo Coronavírus no país.
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil / Estadão Conteúdo

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