Gêmeas com 'síndrome da velhice' completam quatro anos com muitos motivos para comemorar

Elis e Eloá são diagnosticadas com progeria, uma doença que faz com que as células morram mais rápido que o normal

14 ago 2025 - 16h30
(atualizado às 16h59)
Elis e Eloá comemoram quatro anos de vida
Elis e Eloá comemoram quatro anos de vida
Foto: Instagram/@elis_e_eloa / Reprodução

As gêmeas Elis e Eloá completaram nos últimos meses quatro anos de idade. Elas são diagnosticadas com progeria, uma doença rara conhecida como 'síndrome da velhice', que faz com que as células morram mais rápido do que o convencional.

As irmãs moram em Boa Vista, em Roraima, e a mãe Elis Lima, e o irmão mais velho, Pedro Guilherme Iago, compartilham o dia a dia delas nas redes sociais para os seguidores acompanharem o desenvolvimento da infância das duas.

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A doença foi diagnosticada quando elas tinham cerca de sete meses de idade, quando os cabelos foram caindo e a pele parecia cada vez mais fina.

Elis e Eloá comemoram quatro anos de vida
Foto: Instagram/@elis_e_eloa / Reprodução

A progeria é causada por desordens genéticas do próprio paciente. Ela não é uma doença hereditária, ou seja, não passa de pais para filhos, mas sim um "acidente genético que ocorre nas células de um paciente", conforme a rede de hospitais D'or.

Ainda segundo eles, os principais sintomas são: Unhas fracas e frágeis, baixa estatura, magreza, alterações na clavícula (o ombro fica um pouco mais caído), queda de cabelo, ausência de gordura subcutânea (a pele fica com a aparência mais fina), alterações na voz, pequenas veias e vasos capilares que ficam aparentes na região do couro cabeludo e no rosto do paciente, rosto fino, com queixo pequeno, olhos grandes e salientes, dificuldade para fechar as pálpebras, alterações no desenvolvimento e na queda dos dentes, puberdade tardia ou ausência de maturação sexual, artrite e artrose, osteoporose, hipertensão, diabetes, aterosclerose e insuficiência cardíaca. 

Elis e Eloá comemoram quatro anos de vida
Foto: Instagram/@elis_e_eloa / Reprodução

Apesar de todas essas limitações, porém, a vida dos pacientes é considerada convencional como de outras crianças, não afetando diretamente capacidade intelectual e motora. A expectativa de vida de pacientes com essas características é de 14 anos de idade para mulheres e 16 anos para homens.

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"O tratamento da progeria costuma ser feito por um time de especialistas, que acompanham em conjunto o desenvolvimento corporal da criança. Podem ser utilizados, ainda, medicamentos e intervenções cirúrgicas para aumentar a qualidade de vida do paciente", diz a Rede D'or.

Fonte: Redação Terra
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