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Exercícios físicos reduzem em até 31% o risco de morte, diz estudo

Pesquisadores de Harvard e outros países descobriram que praticar exercícios físicos além do recomendado pela OMS reduz ainda mais o risco de morte

27 jul 2022 - 11h21
Exercícios físicos reduzem em até 31% risco de morte, aponta estudo
Exercícios físicos reduzem em até 31% risco de morte, aponta estudo
Foto: Shutterstock / Sport Life

Não é novidade que os exercícios físicos garantem inúmeros benefícios para a saúde. A prática regular de atividade física é incentivada por médicos e especialistas para pessoas de todas as idades. Isso porque abandonar o sedentarismo pode melhorar nossa saúde física e mental. No entanto, um estudo recente acrescentou mais um ganho a essa lista: a redução do risco de morte.

Uma pesquisa conduzida por pesquisadores da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, junto a especialistas de outros países, descobriu até quanto tempo vale a pena aumentar os exercícios físicos, com base na recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). A OMS recomenda de 150 a 300 minutos por semana para atividades moderadas, ou de 75 a 150 para práticas mais intensas.

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O estudo, publicado na revista científica Circulation, analisou dados de mais de 100 mil americanos durante três décadas, de 1998 a 2018. Com isso, os cientistas puderam confirmar que as quantidades de atividades físicas recomendados pela OMS promovem de fato uma redução considerável na mortalidade. Essa queda ficou entre 20% a 21% para a rotina com atividades moderadas, e em cerca de 19% para a de exercícios intensos.

Vale a pena aumentar a quantidade de exercícios físicos?

Mesmo com esse resultado, o objetivo dos pesquisadores era outro: entender se aumentar o tempo praticando exercícios físicos pode também aumentar os benefícios. Após analisar os dados, eles descobriram que adotar uma rotina de duas a quatro vezes além do recomendado pela OMS pode sim diminuir ainda mais o risco de morte, sem consequências negativas.

O professor de medicina preventiva da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Leandro Rezende, um dos autores do estudo, revelou que pessoas que relataram uma frequência de duas a quatro vezes maior que o orientado apresentaram ainda mais ganhos para a saúde, chegando a uma redução de 31% do risco de morte.

Basicamente, uma rotina de 300 a 600 minutos por semana de atividade moderada aumentou esse percentual para 26% a 31%. Já adotar uma frequência de 150 a 300 minutos por semana de exercícios físicos intensos reduz o risco de morte de 21% a 23%. Mesmo que o benefício seja maior com uma prática mais prolongada de exercícios, os pesquisadores recomendam que ao menos a quantidade indicada pela OMS seja cumprida.

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