Diverticulite x estilo de vida: como alimentação e exercícios podem reduzir crises

A relação entre diverticulite e escolhas de estilo de vida tem recebido atenção especial entre profissionais de saúde e pacientes. Saiba como alimentação e atividades físicas ajudam a amenizar as crises.

5 dez 2025 - 07h33

Recentemente, a relação entre diverticulite e escolhas de estilo de vida tem recebido atenção especial entre profissionais de saúde e pacientes. Afinal, cada vez mais estudos sugerem que determinados hábitos alimentares e práticas regulares de atividades físicas podem influenciar diretamente na frequência e intensidade das crises dessa condição. O conhecimento dessas interações proporciona a quem sofre da condição mais autonomia para lidar com a diverticulite no cotidiano.

Entender como a alimentação e a rotina de exercícios impactam o trato gastrointestinal é essencial para quem convive com o diagnóstico. A diverticulite costuma ocorrer a partir da inflamação ou infecção dos divertículos, pequenas bolsas formadas nas paredes do intestino grosso. Por isso, fatores como consumo inadequado de fibras e sedentarismo figuram entre os principais pontos de atenção segundo especialistas da área.

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O consumo regular de fibras, presentes em frutas, verduras, legumes e cereais integrais, facilita o trânsito intestinal, auxiliando na redução do risco de inflamação nos divertículos – depositphotos.com / Alexis84
O consumo regular de fibras, presentes em frutas, verduras, legumes e cereais integrais, facilita o trânsito intestinal, auxiliando na redução do risco de inflamação nos divertículos – depositphotos.com / Alexis84
Foto: Giro 10

De que forma a alimentação pode influenciar as crises de diverticulite?

Uma dieta equilibrada desempenha um papel fundamental na prevenção e controle das crises de diverticulite. O consumo regular de fibras, presentes em frutas, verduras, legumes e cereais integrais, facilita o trânsito intestinal, auxiliando na redução do risco de inflamação nos divertículos. Por outro lado, alimentos ultraprocessados, ricos em gorduras saturadas e açúcares, podem criar um ambiente propício ao surgimento das crises.

No cenário atual, recomenda-se que adultos consumam ao menos 25 gramas de fibras diariamente. Esse aporte pode ser ajustado conforme orientação médica, respeitando as particularidades e a tolerância individual. A ingestão adequada de líquidos também é indispensável, pois ajuda na formação de fezes mais macias e na redução do esforço evacuatório.

Quais exercícios são mais indicados para quem tem diverticulite?

Além da alimentação, a prática regular de atividades físicas é outra aliada importante no manejo da diverticulite. Caminhadas, ciclismo leve, natação e alongamentos são exemplos de exercícios geralmente recomendados por não sobrecarregarem a região abdominal. O exercício físico contribui para o funcionamento adequado do intestino e reduz o risco de prisão de ventre, fator frequentemente ligado ao agravamento das crises.

Pessoas diagnosticadas com diverticulite devem sempre buscar orientação especializada antes de iniciar qualquer programa de exercícios. Isso se torna especialmente relevante durante episódios agudos, momento em que o descanso pode ser sugerido pelo profissional de saúde.

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Além da alimentação, a prática regular de atividades físicas é outra aliada importante no manejo da diverticulite – depositphotos.com / pressmaster
Foto: Giro 10

Como adaptar o estilo de vida para reduzir as ocorrências de diverticulite?

A adoção de mudanças nos hábitos cotidianos pode promover efeitos positivos para quem convive com a diverticulite. Confira algumas orientações práticas:

  • Evitar grandes intervalos entre as refeições: refeições regulares favorecem a digestão e o bom funcionamento intestinal;
  • Reduzir o consumo de carnes vermelhas: priorizar proteínas magras como aves, peixes e ovos;
  • Fazer acompanhamento médico periódico: monitorar a evolução da diverticulite e ajustar o tratamento conforme necessidade;
  • Buscar atividades que promovam relaxamento: o estresse está associado a alterações intestinais que podem desencadear crises;
  • Manter-se hidratado: a ingestão de água é parte essencial do plano preventivo.

A integração entre alimentação balanceada, prática de esportes e visitas regulares ao especialista, pode fazer diferença relevante na qualidade de vida. O gerenciamento adequado da saúde intestinal vai além do tratamento medicamentoso, exigindo uma abordagem preventiva e um olhar atento aos fatores que podem favorecê-la.

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