Um time de estudiosos de Oxford conseguiu recuperar a visão de ratos totalmente cegos, a partir de injeções de células sensíveis à luz. As informações são do site da BBC.
Embora resultados similares já tenham sido comprovados com ratos com cegueira noturna, especialistas afirmam que esta área vem avançando rapidamente. Eles alertam, contudo, que ainda existem dúvidas com relação à qualidade da visão restaurada.
Em humanos, pacientes com retinite pigmentosa perdem gradativamente as células sensíveis à luz presentes na retina e podem se tornar cegos.O time de pesquisa usou ratos com completa falta destas células, não aptos a diferenciarem a luz da escuridão.
Reconstrução
Uma vez dentro do olho, as células injetadas desenvolvem blocos de retina. Duas semanas depois das injeções, a retina estava reformulada. “Recriamos toda a estrutura, o que basicamente é a primeira prova de que você pode pegar um rato completamente cego e reconstruir as células sensíveis à luz”, afirmou Robert MacLaren, um dos profissionais envolvidos no estudo.
Pete Coffee, professor do Institute of Ophthalmology na University College London, acredita que os resultados apontam para uma solução aos pacientes que perderam a visão. No entanto, acrescentou que são necessários mais testes para mostrar a qualidade da visão recuperada, a partir de testes cerebrais. Segundo ele, os testes de sensibilidade não são suficientes.
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As festas de fim de ano e as férias, para alguns, são uma boa oportunidade para por em dia o que muitos gostariam: o sono. Pois o site The Huffington Post enumerou as mais recentes descobertas sobre o assunto, que envolvem os benefícios que ele pode trazer ao corpo, assim como o que acontece quando as horas de descanso são escassas. Confira 8 delas - 1. Não dormir o suficiente aumenta risco de derrame: dormir menos do que seis horas por noite está associado ao aumento das chances de sofrer um derrame, mesmo em pessoas que não apresentam fatores de risco normalmente ligados ao quadro, como fumo, alta pressão arterial e vida sedentária. A explicação para essa ligação pode ser as alterações hormonais causadas pela privação do sono
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2. Dormir muito também faz mal: permanecer muitas horas em descanso não faz bem ao coração. Cientistas descobriram que dormir mais de oito horas por dia pode trazer maiores riscos de problemas cardiovasculares, como ataques e entupimentos de artérias
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3. Escassez de sono leva a hábitos alimentares ruins: sabe-se que dormir pouco leva ao ganho de peso. E recentemente descobriu-se que esse hábito afeta áreas do cérebro que ajudam a escolher o que comer, levando a opções menos saudáveis. Isso porque as regiões que regulam o prazer e o sentimento de compensação ficam superativadas quando o corpo dorme pouco. Outro estudo também mostrou que não repousar o suficiente leva a um maior consumo de calorias ao longo do dia
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4. Dormir pouco afeta o sistema inumológico: o efeito sobre o corpo é o mesmo provocado pelo estresse. O número de glóbulos brancos, responsáveis pela defesa do organismo, por exemplo, é alterado e cai da mesma maneira que nos pacientes identificados com estresse
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5. Dormir atenua efeitos da genética sobre a forma física: se o corpo mantém uma rotina que proporciona descanso adequado, é menor a importância dos genes que determinam se uma pessoa tem tendência a se tornar obesa. Claro que dormir não deixa ninguém magro, mas ajuda na eficiência de dietas e exercícios físicos na manutenção da boa forma
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6.Dormir pouco pode levar a resultados piores nos estudos: passar a noite em claro estudando para provas não é boa ideia, segundo estudo realizado em Los Angels com estudantes do ensino médio. Quanto mais horas foram gastas na tarefa de madrugada, piores foram as notas
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7. Médicos que dormem pouco arriscam vida de pacientes: longas jornadas de trabalho estão associadas à rotina de médicos, mas uma pesquisa apontou que a fadiga pode levar a maiores riscos de cometer erros em procedimentos. Segundo pesquisa realizada pelo Programa de Residência em Ortopedia de Harvard e pelo Hospital Geral de Massachusetts, médicos com quadro de fadiga mostraram que trabalham com 80% de sua capacidade em metade do tempo e com menos de 70% em cerca de 30% do período de atendimento
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8. Privação de sono leva à ansiedade: uma pesquisa da Universidade de Berkeley, na Califórnia, mostra que dormir pouco leva a maiores níveis de ansiedade, devido a reações antecipadas do cérebro. O estudo apontou ligação ente o sono e um quadro emocional estável