Anvisa fará inspeção em fábricas chinesas da Coronavac

Órgão regulador informa que o objetivo é certificar as boas práticas de fabricação dos insumos utilizados nos imunizantes

12 nov 2020 - 22h38
(atualizado em 13/11/2020 às 08h35)

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) fará inspeções, entre novembro e dezembro, em duas fábricas chinesas envolvidas nas vacinas contra a covid-19. Os agentes do órgão regulador sairão do Brasil nesta sexta-feira, 13, com previsão de chegar à China dois dias depois. Inicialmente, eles vão cumprir quarentena.

Vacina Coronavac é uma parceria do Instituto Butantã com a chinesa Sinovac e está em fase de testes em humanos no Brasil 
Vacina Coronavac é uma parceria do Instituto Butantã com a chinesa Sinovac e está em fase de testes em humanos no Brasil
Foto: Divulgação / Governo do Estado de SP / Estadão Conteúdo

Localizada em Pequim, a Sinovac é uma das empresas a receber a visita técnica entre os dias 30 de novembro e 4 de dezembro. A companhia fabrica os insumos utilizados pelo Instituto Butantã, em São Paulo, na produção da Coronavac.

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A segunda é a Wuxi Biologics, que fica na cidade de Wuxi e produz os materiais utilizados pela Fiocruz Bio-Manguinhos na confecção da vacina desenvolvida pela AstraZeneca com a Universidade de Oxford. Os técnicos irão ao local entre 7 e 11 de dezembro.

"A certificação das boas práticas de fabricação é requisito indispensável para eventual registro das vacinas contra covid-19 que utilizam insumos produzidos nessas instalações", diz a Anvisa.

Nesta quarta-feira, 11, o órgão regulador autorizou a retomada dos testes da Coronavac após ter suspendido os ensaios clínicos devido à ocorrência de um evento adverso grave em um dos voluntários. Posteriormente, laudos da polícia concluíram que o óbito não teve relação com a vacina, uma vez que a investigação apontou para suicídio.

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