3 dicas para ajudar no diagnóstico do câncer de próstata

Urologista explica a importância de detectar a doença o mais rápido possível

7 nov 2023 - 11h01

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer de próstata é responsável por 28,6% das mortes entre homens diagnosticados com neoplasias malignas. No Brasil, a cada 38 minutos, um homem morre devido a essa doença. Conforme o Dr. Leonardo Marques, urologista e membro da Doctoralia, esse tipo de tumor é o segundo mais comum entre os homens, ficando atrás apenas do câncer de pele.

O câncer de próstata é bastante comum entre os homens
O câncer de próstata é bastante comum entre os homens
Foto: Krakenimages.com | Shutterstock / Portal EdiCase

Diante dessas estatísticas alarmantes e com o intuito de conscientizar os homens sobre a importância da detecção precoce do câncer de próstata, o Dr. Leonardo Marques lista três dicas importantes. Confira!

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1. Atenção a idade

Homens a partir de 45 anos são elegíveis para os exames de rastreamento. Por isso, se atente e procure um urologista para dar início aos exames e mantenha o acompanhamento frequente até pelo menos os 75 anos.

2. Qual exame é melhor: sangue ou toque?

A ideia é a mesma dos olhos. Qual dos dois olhos você enxerga melhor? Podemos então viver com um tapa-olho naquele que enxerga pior? Ninguém toparia. Logo, ambos os exames são importantes na detecção do câncer de próstata. É importante entender que os exames não são para prevenir a doença, então falar prevenção não é o mais adequado. O foco é a detecção precoce enquanto ainda há possibilidade de cura da doença.

É indicado que os homens estejam sempre com os exames em dia
Foto: Pixel-Shot | Shutterstock / Portal EdiCase

3. Todo paciente com diagnóstico vai ter que operar?

Atualmente não. O acompanhamento é possível em alguns casos e em outros nem há indicação de cirurgia. Por isso, é indicado que os homens estejam sempre com os exames em dia e mantenham uma rotina regular de consultas com seu médico. Ao constatar qualquer irregularidade, procurar imediatamente um profissional de saúde.

Por Luiza Fidelis

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