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'Não fiquem presos ao passado', orienta Papa Leão XIV em discurso de Finados

Durante a oração do Angelus, o pontífice ressaltou a importância de se apoiar em Jesus para relembrar a memória daqueles que já se foram

2 nov 2025 - 13h35
(atualizado às 17h29)
Durante a oração do Angelus, o Papa Leão XIV ressaltou a importância de se apoiar em Jesus para relembrar a memória daqueles que já se foram
Durante a oração do Angelus, o Papa Leão XIV ressaltou a importância de se apoiar em Jesus para relembrar a memória daqueles que já se foram
Foto: Reprodução/Youtube / Bons Fluidos

Na manhã deste domingo (2), momento em que se celebra o Dia de Finados, o Papa Leão XIV se reuniu com milhares de fiéis na Praça de São Pedro para a oração do Angelus. Durante a prece, o pontífice aconselhou os presentes a recordarem a memória dos entes queridos que partiram, sem se prender ao passado, mas mantendo-se próximos ao Senhor.

"A visita ao cemitério seja para todos nós um convite à memória e à esperança. Não fiquemos presos ao passado, às lágrimas da nostalgia. Nem tampouco estejamos lacrados ao presente, como num túmulo. Que a voz familiar de Jesus alcance a todos porque é a única que vem do futuro. Ele nos chama pelo nome, nos preparando um lugar", orientou.

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Papa Leão XIV discursa no Dia de Finados

Na sacada do Palácio Apostólico, o líder religioso iniciou a oração mencionando a experiência do filho de Deus com a morte. "Nestes primeiros dias de novembro, a ressurreição de Jesus, o Crucificado, ilumina o destino de cada um de nós. Ele mesmo disse: 'A vontade daquele que me enviou é esta: que Eu não perca nenhum daqueles que Ele me deu, mas o ressuscite no último dia' (Jo 6, 39). Por conseguinte, o centro das preocupações de Deus torna-se claro: 'que ninguém se perca para sempre e que cada um tenha o seu lugar, brilhando em toda a sua unicidade'", afirmou.

Em seguida, Leão XIV destacou que a data "desafia a memória humana", descrita como "preciosa e frágil". "Sem a lembrança de Jesus - da sua vida, morte e ressurreição - o imenso tesouro de cada vida fica sujeito ao esquecimento. Porém, na memória viva do Senhor, mesmo aqueles de quem ninguém se lembra, que a história parece ter apagado, emergem na sua dignidade infinita", disse.

O Papa aconselhou a todos, portanto, a recordar os familiares e amigos falecidos em cada Eucaristia, algo que também fará neste Finados. "Esta tarde, no cemitério Verano, celebrarei a Eucaristia em sufrágio de todos os defuntos. Espiritualmente, visitarei os túmulos dos meus entes queridos; assim como rezarei pelos mortos que ninguém recorda. Porém, o nosso Pai celestial conhece-nos e ama-nos um por um e não se esquece de ninguém", comunicou, por fim.

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