Traição: vidente conta caso de reviravolta de casal em crise

Cenários costumam desmoronar diante da sensação de desconfiança

23 nov 2015 - 12h24
Foto: iStock

Ela já tinha me visitado várias vezes. Uma mulher jovem, bonita, elegante, mãe de dois filhos, excelentes referências profissionais. Dessa vez vinha em busca de melhorias no casamento, que beirava dez anos.

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As dúvidas dela eram em relação ao comportamento do marido que, há alguns meses, se mostrava estranho, reticente, repleto de desculpas cobertas de toda lógica – súbitas mudanças no trabalho explicando atrasos, pressas, ausências, comprometimentos de alguns finais de semana.

A desconfiança se enrodilhava nela como uma cobra, mas ela não conseguia apanhar qualquer indício palpável, qualquer prova. Mesmo assim ela percebia, sabia. A existência da “outra”, ainda que implícita, aparecia no comportamento de camaleão do marido – espreitando sem que possamos distinguir corretamente no meio da paisagem.

Cenários costumam desmoronar e esse não foi exceção. A coisa se revelou numa sexta-feira, quando um colega de trabalho veio à procura do marido. A prova necessária apareceu. Havia realmente outra mulher. Jovem, irreverente, em franca caçada pelo homem alheio.

Expliquei para a minha cliente que era a hora de deixar agir seu livre-arbítrio: pesando prós e contras, ou aceitava ou se retirava da situação – o que lhe abriria novos caminhos e, em breve, um novo amor.

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O marido descoberto entrou em crise, ficou perdido e também veio falar comigo exatamente por indicação da minha cliente (vejam as costuras do Universo) – esposas, mães dos filhos, algumas vezes são generosas... Essa era!

Atendo o marido. Explico, do ponto de vista da Espiritualidade, o que se passava, analisando a relação dele com ambas as mulheres. Na conclusão usei toda minha energia: “Você se separa da tua esposa boa e prendada e se prepara porque ela é uma mulher muito especial, que em breve vai encontrar novo amor e se casar de novo, como merece. A outra mulher é experiente, sabida, diria – se me desculpa o linguajar – rodada...”

Percebi o susto. Ele ficou atônito. Achava que a mulher seguiria atrelada a ele, sendo sua – com os mesmos deveres e ainda menos direitos. Ah, nada como abrir os olhos de quem precisa: retirar os véus, as armadilhas, os enganos. Ele percebeu que trocaria em desvantagem. Manteve o casamento que se renovou e fortaleceu com a passagem da crise.

Quer saber mais sobre o trabalho de Marina Gold ou entrar em contato com ela, clique aqui.

Fonte: Especial para Terra
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