COP30: Marina Silva exalta democracia e diz que ato é uma 'marcha pelo mapa do caminho para a transição energética'

A ministra Marina Silva, do Estado do Meio Ambiente e Mudança do Clima do Brasil, discursou nesta manhã durante a Marcha Globo pelo Clima em Belém, no Pará. O primeiro sábado da COP já é tradicionalmente conhecido por ser um dia reservado para manifestações organizadas por movimentos sociais, ONGs e organizações da sociedade civil. A Marcha, no entanto, não integra a agenda oficial da ONU, nem da própria conferência.

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Durante a sua fala no trio elétrico, Marina fez questão de exaltar a democracia brasileira e lembrou que as últimas edições das Conferência do Clima aconteceram em países autoritários, que proibiam manifestações populares (Egito - COP27, Emirados Árabes - COP28 e Azerbaijão - COP29). 

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A ministra endossou o discurso do presidente Lula e afirmou que a "COP30 é a COP da verdade". "Que pese nossos desafios e contradições, nós temos que fazer o mapa do caminho para a transição, para o fim da dependência do petróleo, do carvão... É fundamental que o mundo mostre que vamos adaptar."

Sob aplausos dos presentes, Marina afirmou que os ativistas são os verdadeiros conhecedores das dores.  "Hoje nós marchar pelo mapa do caminho para a transição que precisa sair da COP30. O Brasil é o único País do Mundo que tem o caminho para o fim do desmatamento", declarou.

Quando desceu do trio elétrico, Marina Silva foi muito tietada pelo público. Ela foi alvo de muitos pedidos de fotos e apelos. 

*Essa reportagem foi produzida como parte da Climate Change Media Partnership 2025, uma bolsa de jornalismo organizada pela Earth Journalism Network, da Internews, e pelo Stanley Center for Peace and Security.