La Niña fraca se aproxima: agência climática global alerta para efeitos no clima

Mesmo com o resfriamento no Pacífico, tendência é que muitas áreas continuem com calor acima da média, o que eleva riscos de secas e chuvas intensas.

4 dez 2025 - 14h45

A agência internacional revelou que há 55% de chances de que um episódio de La Niña de baixa intensidade se firme entre dezembro de 2025 e fevereiro de 2026. Apesar do esperado resfriamento das águas superficiais do oceano Pacífico Equatorial, marca do fenômeno, vários países ainda devem enfrentar temperaturas mais altas do que o normal nos próximos meses.

Foto: Reprodução/Internet / Porto Alegre 24 horas

Segundo o relatório, as previsões sazonais são essenciais para setores vulneráveis às mudanças climáticas, como agricultura, energia, saúde e transporte. Isso porque os efeitos combinados de La Niña e calor acima da média aumentam o risco de eventos extremos, como estiagens prolongadas e inundações.

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A expectativa é que, entre janeiro e abril de 2026, as condições tendam à neutralidade climática, com probabilidade de 65% a 75%,  o que significa que nem La Niña nem El Niño deverão dominar esse período.

Com isso, autoridades e comunidades são alertadas a se preparar para um clima ainda instável, com possibilidades de chuvas atípicas, seca em algumas regiões e grande variabilidade no clima, o que pode afetar cultivos agrícolas, segurança hídrica e demanda por energia.

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