Xi e Scholz discutem crise na Ucrânia em reunião na China

Pequim afirmou que deseja evitar que conflito 'saia do controle'

16 abr 2024 - 11h30

O presidente da China, Xi Jinping, se reuniu nesta terça-feira (16) com o chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, que está em uma visita oficial de três dias no país asiático.

Alguns dos principais focos da conversa entre os dois líderes foram a crise na Ucrânia e a guerra desencadeada pela Rússia. Ambos falaram sobre como seus respectivos países podem contribuir para ajudar a alcançar uma paz justa no conflito.

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"Xi teve uma profunda troca de pontos de vista sobre a crise ucraniana com o chanceler Scholz, sublinhando que tanto a China como a Alemanha estão comprometidas com os propósitos e princípios da Carta das Nações Unidas, opõem-se ao uso de armas nucleares ou ao ataque a instalações nucleares pacíficas, e apelam por esforços para abordar adequadamente a segurança alimentar global e respeitar o direito humanitário internacional", informou uma nota divulgada pela diplomacia de Pequim.

O comunicado acrescenta que o mandatário chinês observou que "todas as partes devem se esforçar pela rápida restauração da paz para evitar que a guerra aumente e até saia do controle".

A China garantiu que vai manter um contato estreito com Berlim e garantiu que está promovendo de forma constante a realização de cúpulas de paz.

De acordo com a imprensa local, Xi propôs ao chanceler alemão quatro princípios a seguir para evitar que a crise em solo ucraniano saia do controle. O mandatário teria sugerido a manutenção da paz e da estabilidade em vez de "ganhos egoístas"; esfriar a situação em vez de colocar lenha na fogueira; criar condições para restaurar a paz e travar o agravamento das tensões e, por fim, reduzir o "impacto negativo na economia mundial".

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Scholz, inclusive, confirmou em suas redes sociais que concordou em apoiar a conferência de paz liderada pela Suíça sobre a Ucrânia.

Na reunião em Pequim, Xi e Scholz reforçaram o constante desenvolvimento dos laços bilaterais entre China e Alemanha, tanto que o mandatário descartou representar alguma ameaça à segurança de Berlim. .

  
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