União Europeia pede que 'todas as partes recuem' após ataques dos EUA ao Irã; países reagem

UE pediu moderação e retorno ao diálogo diante do risco de escalada; sultão de Omã chamou bombardeio americano de 'agressão ilegal'

22 jun 2025 - 07h26
(atualizado às 07h27)
Resumo
A União Europeia e países como Omã e Alemanha pedem redução de tensões e retorno ao diálogo após ataques dos EUA ao Irã, com críticas ao bombardeio e preocupações sobre escalada.

BRUXELAS - A ministra das Relações Exteriores da União Europeia, Kaja Kallas, pediu neste domingo, 22, uma redução da tensão e o retorno às negociações após os ataques dos Estados Unidos às instalações nucleares iranianas.

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Omã, país do também do Oriente Médio que desempenha o papel de mediador entre os EUA e o Irã nas discussões sobre a questão nuclear, condenou no domingo os ataques norte-americanos às instalações nucleares iranianas e pediu apaziguamento.

A Alemanha pediu que os países retornem às negociações.

"Peço a todas as partes que recuem, retornem à mesa de negociações e evitem qualquer nova escalada", escreveu Kallas em uma publicação no X (antigo Twitter). Ela argumentou ainda que o Irã não deve desenvolver armas nucleares e que os ministros das Relações Exteriores da União Europeia discutirão a situação na segunda-feira, 23.

O sultão de Omã, Haitham bin Tariq Al Sai, por sua vez, condenou a "agressão ilegal" e pediu por um "apaziguamento imediato". "A ação tomada pelos Estados Unidos ameaça ampliar o escopo da guerra e constitui uma grave violação do direito internacional", completou. /AP e AFP

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Região de Ness Ziona, em Israel, foi atingida por mísseis iranianos
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Foto: Cagri Korucu/Anadolu via Getty Images / Cagri Korucu/Anadolu via Getty Images
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