Polícia investiga denúncia de agressão a criança brasileira em creche na Irlanda

Segundo a mãe, funcionário de creche teria torcido o braço da menina várias vezes, além de pedir que ela não contasse a ninguém

14 nov 2024 - 16h11
(atualizado às 18h35)
Foto ilustrativa de uma creche
Foto ilustrativa de uma creche
Foto: Erich Westendarp por Pixabay

A polícia de Dublin investiga denúncia de agressão a uma criança brasileira de três anos, ocorrida em uma creche no norte da cidade, no ano passado. A ação teria sido cometida por um ex-funcionário. As informações são do jornal irlandês The Irish Times

A família da criança, que é natural do Brasil e atualmente reside no norte da capital da Irlanda, afirmou que o caso ocorreu em setembro de 2023, após uma disputa por um brinquedo, e que o agressor teria torcido o braço da menina várias vezes, além de pedir que ela não contasse a ninguém.

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De acordo com a mãe da criança, o comportamento da menina mudou muito após o episódio. “Ela começou a ficar agressiva em casa, batendo e xingando”, contou. “Ela era uma criança diferente, e um dia apareceu com um hematoma roxo no pulso que durou 15 dias. Quando questionei a escola, ninguém soube explicar o motivo”, relatou.

Além disso, a mãe mencionou que a menina, que já havia sido treinada para usar o penico, começou a urinar na roupa. “Qualquer mudança emocional fazia com que ela se molhasse”, afirmou. Diante dessas mudanças no comportamento, os pais decidiram transferir a filha para outra creche.

A família, preocupada com o ocorrido, levou o caso à Tusla, a agência responsável por serviços infantis e familiares. O caso foi formalmente registrado na An Garda Síochána, a polícia irlandesa, em julho do ano passado.

Em nota, um porta-voz da An Garda Síochána confirmou que uma investigação está em andamento sobre o caso. Os investigadores informaram à família que conseguiram colher o depoimento do ex-funcionário na semana passada, após dificuldades iniciais para localizá-lo.  O ex-colaborador não estaria mais trabalhando na instituição.

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A Tusla, por sua vez, afirmou ao jornal que, por questões de privacidade, não poderia comentar sobre casos individuais. A creche onde teria ocorrido a agressão não respondeu ao pedido de comentário sobre o caso. A investigação segue em andamento. 

Fonte: Redação Terra
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