OMS emite alerta depois de sarampo infectar 34 mil na Europa em 2019

7 mai 2019 - 11h09

Mais de 34 mil pessoas de toda a Europa pegaram sarampo nos dois primeiros meses de 2019, e a grande maioria dos casos surgiu na Ucrânia, disse a Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta terça-feira, exortando as autoridades a garantir a vacinação de pessoas vulneráveis.

Ampola de vacina tríplice contra sarampo, caxumba e rubéola em hospital de Boston
26/02/2015
REUTERS/Brian Snyder
Ampola de vacina tríplice contra sarampo, caxumba e rubéola em hospital de Boston 26/02/2015 REUTERS/Brian Snyder
Foto: Reuters

O saldo de mortes dos 34.300 casos relatados em 42 países da região europeia da OMS chegou a 13. O vírus matou pessoas na Ucrânia --que sofre de uma epidemia de sarampo--, na Romênia e na Albânia. O risco é de surtos continuarem a se propagar, alertou a OMS.

Publicidade

"Se a reação ao surto não for rápida e abrangente, o vírus abrirá caminho para mais blusões de indivíduos vulneráveis e pode se espalhar a países adicionais dentro ou além da região", disse a entidade em um comunicado.

"Toda oportunidade para vacinar crianças, adolescentes e adultos suscetíveis deveria ser aproveitada."

O sarampo é uma doença altamente contagiosa que pode matar e causar cegueira, surdez ou dano cerebral. Ela pode ser evitada com duas doses de uma vacina eficiente, mas --em parte devido aos bolsões de pessoas sem vacinação-- atualmente está se propagando em surtos em muitas partes do mundo, incluindo Estados Unidos, Filipinas e Tailândia.

Na Europa, a maioria dos casos de sarampo surgidos em 2019 está na Ucrânia, que teve mais de 25 mil infectados nos dois primeiros meses do ano.

Publicidade

Não existe tratamento antiviral específico para o sarampo, e a vacinação é a única maneira de preveni-lo, explicou a OMS. A maioria dos casos é de pessoas que não foram vacinadas ou que não receberam as doses suficientes.

Reuters - Esta publicação inclusive informação e dados são de propriedade intelectual de Reuters. Fica expresamente proibido seu uso ou de seu nome sem a prévia autorização de Reuters. Todos os direitos reservados.
Fique por dentro das principais notícias
Ativar notificações